A
“operação abafa”, deflagrada pela Arquidiocese de Belém, não surtiu efeito, é o
que permitem concluir os relatos feitos ao Blog do Barata. Com a
disseminação da notícia sobre o desfalque, do qual é acusado João Bosco Gomes, sucederam-se as
denúncias sobre os abusos atribuídos a ele. João Bosco é acusado, dentre outros
excessos, de comandar com mãos de ferro os missionários, que dependiam de sua
anuência até para cumprir compromissos pessoais. Ele também é acusado de
dispensar um tratamento desdenhoso aos missionários, em clara contradição com
os postulados da fé católica.
Com
a notícia do desfalque veio à tona a clara contradição entre o discurso de João
Bosco e o padrão de vida dele e de sua família. “As cobranças quanto à redução
de despesas e busca por doações eram constantes, porém os hábitos consumistas
da família de João Bosco continuavam os mesmos, incluindo constantes trocas de
carros e celulares, viagens onerosas em família, cartões de crédito ilimitados,
a preferência por restaurantes caros e apartamentos de luxo”, recorda outro
fiel, que ainda salienta: “A pressão sobre os ‘consagrados’, quanto à redução
dos gastos da Associação Beneficente
Comunidade Família de Nazaré aumentava e João Bosco começou a ser
questionado sobre a situação contraditória, entre as dificuldades da comunidade
e as despesas de sua família.”
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