Nada mais revelador do caráter espúrio da manobra dessa parcela dos técnicos legislativos que o seu caráter seletivo. Dos 105 servidores ocupantes do cargo de técnico legislativos, só a confraria de menos de 33 espertalhões, patrocinada pela deputada Simone Morgado, tenta se valer do parágrafo 8º do art. 6º do decreto legislativo nº 06/2010, para ascender na carreira. Valendo-se, cabe sublinhar, de uma conveniente interpretação de decisão judicial que não ampara a pretensão em curso. Para não causar maior alvoroço, a confraria dos espertalhões deixa para trás 72 técnicos legislativos do quadro efetivo e mais de 150 servidores do quadro suplementar contemplados pelo mesmo artigo 6º do decreto legislativo nº 06/2010. Mais grotesco é a tentativa de atropelar uma decisão judicial, transitado em julgado, que concedeu aos 33 técnicos legislativos apenas e tão somente isonomia de vencimentos com os assessores técnicos.
Na explicação de um graduado e experiente servidor do Palácio Cabanagem, a patranha da confraria dos menos de 33 espertalhões deriva das diversas alterações de proventos pelas quais passou o Legislativo. Em decorrência disso, todos os cargos de nível superior da Alepa passaram a ter o mesmo vencimento-base, sepultando a isonomia dos técnicos legislativos com os assessores. Isso atiçou o apetite insaciável da confraria dos menos de 33 espertalhões, que avançou para além dos limites da legalidade. Esse mesmo servidor é enfático em entender que a situação comporta a intervenção do Ministério Público Estadual e do Ministério Público do Trabalho, no pressuposto de que vantagem obtida ilegalmente não é direito adquirido. “Entendo que cabe ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público do Trabalho, manifestar-se pela ilegalidade da matéria, inclusive, revogando a percepção da representação concedida aos servidores alcançados pela mudança de códigos, visto que não há que se falar aqui em direito adquirido, nem em redução de vencimentos, já que se trata de representação paga irregularmente a todos os servidores que tinham a codificação PL.AL.071 e por um ato inconstitucional passaram a ter a codificação PL.AL.102”, salienta.
8 comentários :
Augusto, vc como sempre contribuindo para dismistificar esses espertalhões que usam a raia muida para massa de manobra. Vê se hoje nos jornalões tem algum dos grandões na foto? Só gente humilde que se deixa ludibriar pela minoria esperta.
Eu torno a escrever dizendo que: não sei quem ensina quem naquela casa, se os deputados corruptos fizeram escola ou se ao contrário, aprenderam com os espertalhões.
Parabéns pelas explicações.
É pura verdade essa tramóia dos Técnicos Legislativo PL.AL.071.Foram todos para nomeclatura PL.Al.102.Tanto os do ridículo quadro suplementar,como o do efetivo.No suplementar poucos possuem o nível superior.É uma desonra ao poder público.
Porém o mais espantoso é que já faz um bom tempo que os dois promotores andam denunciando as tramóias, indiciando a bandidagem alepiana e nada acontece com os chefões dessa máfia que continuam agindo sem qualquer problema.
CHEGA DE PATIFARIA. LUGAR DE BANDIDO É NA CADEIA!!!
Anônimo das 15:00
Eles não aparecem porque a maioria são fantasmas ou estão fora da ALEPA, só agora, mas andam parece ratos do ver-o-peso, escondidinhos e em grupinhos pelos corredores da ALEPA,abordando Deputados para interesse próprio.
Carlito Franças
Engraçado, eu estudo 05 anos em uma faculdade, 05 anos em outra, faço concurso, faço pós graduação, faço meu trabalho com responsabilidade e agora eu sou rotulado de espertalhão e fazendo parte de uma confraria. Caramba, eu, particularmente não coaduno com esta sacanagem toda que esta na mídia, mas dizer que os Técnicos são espertalhões e brincadeira. O Poder Legislativo tem suas irregularidades denunciadas diariamente em rádio, blogs e outros meios de comunicação e parece que quem é funcionário do Poder Legislativo(e Técnico Legislativo) é tudo safado, ladrão do dinheiro do povo. Eu não concordo, tenho meu direito, fui um dos que fui atrás dele através da justiça e vou quantas vezes tiver necessidade. Eu ralei, e ralo até hoje, mas parece que meu pecado foi ter feito concurso pra AL. Quando entrei lá ganhava 20 salários limpo(valor da época oferecido em concurso público) e hoje, depois de 25 anos com triênios e referências e com "representação" não faço 12. Tem pessoas que vão dizer que tá muito bom pra AL, mas pra mim não tá. Tenho minha qualificação e sei meu valor. Não é porque o Poder Legislativo está desacreditado que eu vou aceitar ser desvalorizado. Se tivesse feito o mesmo concurso pro TJ, pro MPE ou para a SEFA, estaria ganhando muito mais e estava tudo bem, pois parece que os técnicos destes órgãos valem mais que a gente e que lá dentro não existem distorções. O Poder Legislativo é um dos poderes que sustentam a democracia, junto com o Executivo e o Judiciário. Não fui eu que fiz sujeira lá dentro. Estes tem que ser punidos, e se os Técnicos estiverem errados, quem tem que resolver é a justiça. Estão fazendo julgamento antecipado e rotulando pais de famílias, pessoas sérias e responsáveis e eu assim me considero.
humm...tá!"...se gritar pega ladrão não fica um meu irmão..."
Acho MARAVILHOSO que os muitos que através de concurso públicoentraram honestamente, Protestem, porém deveriam assinar seus nomes, já que entraram na ALEPA regularmente como manda o figurino. Apareçam, metam a cara e protestem com todo o direito, não tenham vergonha de trabalhar alí. Todos sabemos que em todas as repartições há gente que presta e os safados.
querem ser os 33 e sparta?
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