Mas entre uma manifestação do Supremo Tribunal Federal e o tosco sofisma da rapace togada, o juiz José Coriolano da Silveira, titular da 7ª Vara do Juizado Especial Civil, optou por pautar-se pelos exegetas da iniquidade, que proliferam no TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do Estado. Esses exegetas da iniquidade, como bem sabemos, têm poder suficiente para obstaculizar os planos de ascensão funcional de juízes que não lhes sejam servis.
A lambança é tanta e tamanha que alguns daqueles que levaram-me à Justiça, reivindicando e obtendo a censura judicial ao Blog do Barata, posteriormente desistiram, graciosa e impunemente, das respectivas ações judiciais, caracterizando com isso a litigância de má-fé. Esse foi o caso, por exemplo, do deputado Martinho Carmona (ex-PSDB, ex-PDT, hoje PMDB), ex-presidente da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, processado por improbidade administrativa pelo MPE, o Ministério Público Estadual. Como também foi o caso de Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, também conhecida como Maria de Nazaré Guimarães Rolim, a célebre Naná, procuradora janelada da Alepa e ré em ações cívil públicas, por improbidade administrativa, e denunciada à Justiça, em ações penais, pelo MPE.
Em ambos os casos o Blog do Barata foi submetido a censura judicial, teve postagens suprimidas, sem obter nenhum reparo quando as ações movidas revelaram-se inocultáveis embustes, dos quais desistiram graciosamente Carmona e Naná. Não há registro de nenhum dos magistrados que patrocinaram a lambança tentarem inibir a repetição da leviandade, tanto mais repulsiva porque sobrecarrega a pauta de um juizado em tese destinado a pessoas carentes, categoria na qual certamente não se enquadram nem o parlamentar e nem a procuradora da Alepa.
Um comentário :
Certíssimo o Amilcar Guimarães quando diz que não acredita na Justiça. Alguém acredita?
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