segunda-feira, 12 de março de 2012

FICHA LIMPA – Chico, Rocha e Seffer vetados

        Segundo o site Congresso em Foco, um deputado estadual e dois ex-deputados paraenses, um federal e outro também estadual, estão fora das próximas eleições, devido a Lei da Ficha Limpa. A lei alcança o deputado estadual Chico da Pesca (PT), o ex-deputado federal petista Paulo Rocha (foto) e o ex-deputado estadual Luiz Afonso Sefer (ex-DEM, hoje PP). A matéria do site pode ser acessada pelo endereço eletrônico abaixo:


        Em seguida, a transcrição, na íntegra, da situação de Chico da Pesca, Paulo Rocha e Luiz Afonso Seffer, segundo a matéria do Congresso em Foco:

Chico da Pesca (PT) - O deputado estadual teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) em agosto do ano passado. De acordo com o Ministério Público Eleitoral, Chico incluiu centenas de pessoas irregularmente no Registro Geral da Pesca em troca de votos, o que configura abuso de poder político e econômico e compra de votos. Ele foi superintendente federal da Pesca no governo Lula. Com base na Lei da Ficha Limpa, Chico foi condenado a oito anos de inelegibilidade e multado em R$ 50 mil. Ainda cabe recurso. O esquema foi descoberto depois que a Controladoria Geral da União notou um aumento inexplicável do número de registros de pescadores no período anterior à eleição. O registro dá direito ao cidadão de requerer benefícios como o seguro-defeso.

Luiz Sefer (PP) - Acusado de pedofilia e de manter uma garota em cárcere privado, o médico renunciou ao mandato de deputado estadual em 2009. A renúncia se deu logo após a apresentação de uma representação do Psol, que pedia a cassação de seu mandato. Pela Lei da Ficha Limpa, fica inelegível por oito anos a contar do término do mandato (janeiro de 2010) para o qual foi eleito. Sefer foi investigado por uma CPI do Senado e por outra, da Assembléia Legislativa, por ter, supostamente, violentado uma menina que morou na casa dele por quatro anos, dos nove aos treze.

Paulo Rocha (PT) - Acusado de participar do esquema do mensalão, o petista renunciou ao mandato de deputado federal em 2005 para escapar do processo de cassação. Naquele momento, porém, já havia sido apresentada uma representação contra ele. Pela Lei da Ficha Limpa, Rocha fica inelegível por oito anos a contar do término daquele mandato, em janeiro de 2007. Ou seja, até janeiro de 2015. Depois da renúncia, Rocha voltou à Câmara em 2007 e exerceu quatro anos de mandato. Tentou, sem sucesso, uma vaga no Senado em 2010. Inicialmente teve o registro de candidatura indeferido, mas acabou beneficiado pela decisão do STF de adiar a aplicação da Ficha Limpa para 2012. Mas não teve votos suficientes para se eleger.

3 comentários :

Anônimo disse...

Esse povo do pt, fica so espalhando que o ficha suja é o Tião, esse sempre foi o mal do macaco, so olhar o rabo da CUTIA.

Anônimo disse...

O Rocha nunca sae explicou sobre o que houve com ele. Onde botou o dinheiro do mensalão?

Anônimo disse...

Parabéns ainda há esperança no fim do túnel.