terça-feira, 7 de julho de 2009

IMPRENSA – Juiz condena Lúcio Flávio Pinto

O juiz Raimundo das Chagas Filho, da 4ª Vara Cível da capital, condenou o jornalista Lúcio Flávio Pinto (foto), o solitário e destemido editor do Jornal Pessoal, a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira, a pagar R$ 30 mil, a título de indenização, por supostos danos morais, aos irmãos Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, e Ronaldo Mairoana, dois dos proprietários das ORM, as Organizações Romulo Maiorana. A notícia é da versão online de O Estado do Tapajós, jornal de Santarém, de acordo com a qual o juiz deferiu tutela antecipada para conceder direito de resposta - até então jamais reclamado - ao artigo O Rei da Quitanda em favor dos irmãos Maiorana, além de determinar que o jornalista se abstenha de citar em suas matérias os nomes dos dois irmãos, sob pena de multa.
No seu controvertido despacho, o juiz Raimundo das Chagas Filho argumenta que "a capacidade de pagamento dos requeridos [Jornal Pessoal e Lúcio Flávio Pinto] é notória, porquanto se trata de periódico de grande aceitação pelo público, principalmente pela classe estudantil, o que lhes garante um bom lucro”. Ainda cabe recurso da sentença, acrescenta a notícia.

35 comentários :

Anônimo disse...

Eu não duvido de mais nada nessa (in)justiça paraense.Conheço uma historia escabrosa atras
da outra, algumas simplesmente inacreditaveis.Barata, foi te repassar uma incrivel e acredite, o que aconteceu com Lucio é aperitivo.
Falando no Lucio...ele não era a vítima de uma agressâo? o jornal dos meninos maioranhinhas nao sao mesmo de um jor...(desculpem-me os serios)que parece mesmo uma quitanda? É, meu caro jornalista, dizer a verdade com um poder judiciario que quer te calar a todo custo,pra que supremo, dizendo que jornalismo nao é profissao? mas jornalismo é um estado de espírito constante e irremdiavel...
30 mil reais...isso ja foi comprinha de fim de tarde de dondoca empresaria...é a crise.

Assis Valente disse...

Lucio, nao paga, mesmo oorque todo mundo sabe que esse dinheiro vc nem tem...parece piada, alias, esses juizes sao uns pândegas

Anônimo disse...

Sempre quando é possível vou tomar um café lá próximo da faculdade de direito da UFPA e o que escuto de comentário imbecil, medíocre e até torpe vindo de acadêmicos de direito, deixa-me com uma certeza absoluta: esses serão os futuros juízes deste país, cuja noção de justiça é um descalabro, tal qual esse contra Lúcio.

Anônimo disse...

Quem diz o que quer, vai pagar o que não tem!!!

Anônimo disse...

Do que vive o Lucio Flavio, então ?

caco ishak disse...

é como eu disse no cretini:

já vi de um tudo nessa vida quando o assunto é tirar um jornal da lama contábil. vale até vender carrinho em miniatura ou poster do michael cover. mas, cá pra nós: um conglomerado rádio-tevê-jornal-construtora-doceria, que se diz o maior do norte/nordeste e afiliado da rede globo, resolver sair do vermelho às custas de um jornal independente e QUEBRADO, é a primeira vez.

Anônimo disse...

Notória Capacidade de pagamento??? De onde ele tirou isso? Lamentavel!

Anônimo disse...

ABSURDO!!!!
Se fosse sério este juiz Raimundo das Chagas Filho, não tomaria esta decisão, que, aliás, envergonha a todo cidadão paraense.
Lúcio Flávio Pinto é a maior autoridade jornalística que a Amazônia já gestou. Por outro lado, a família Maiorana...
Como cabe recurso, esta decisão imbecil será revista.

Anônimo disse...

Eita justiçazinha de mierda...

Anônimo disse...

decisão imbecil é pouco para descrever...pior, quando a imprensa do mundo inteiro souber disso, o Lucio é conhecido internacionalmente ao contrario de alguns donos de jornal.
é o fim, ta? ô juiz Raimundo!!!!!!!

Lucia disse...

sabe dessas duplas sertanejas que de sertaneja nao tem nada?é so pra ganhar dinheiro? existem duplas assim em outros setores...

Anônimo disse...

o lúcio flávio tem que apelar não só porque não tem dinheiro para pagar, mas tudo o que êle disse é verdade e tem que ser respeitado o direito da imprensa livre e esta injustiça tem que ser corrigida, e porque o maiorana não foi condenado por agressões físicas?

Anônimo disse...

que tal aumentar a tiragem do jornal para que todos os frenquentadores deste blog fãs do lúcio comprem o jornal? pois é uma correria nas bancas, senão você não acha mais.

Anônimo disse...

Pode ser agora que esse pessoal metido a jornalista e blogueiro, aprendam e parem de agredir as pessoas com apelidos pernósticos e humilhantes.

Anônimo disse...

Barata, quando esse juiz passou aqui por Marabá era a suprema boçalidade, deve entender bem de jornal.

Luciane Fiuza disse...

Que absurdo!!! O resultado envergonha a Justiça paraense.

Acredito que é a sentença é apenas mais batalha desta guerra injusta e quase irreal que Lúcio Flávio tem travado com a cabeça erguida dos que têm a consciência limpa e não fogem da verdade.

Deixo minha solidariedade a este profissional que, como poucos no Pará e no Brasil, sabe exercer o jornalismo da forma mais correta e destemida. Inspiração para estudantes e profissionais comprometidos com a profissão.

Abs!

Luciane.

Anônimo disse...

Agora , as c......das reveladas pelos ultimos relatorios do Conselho Nacional de Justiça estão sendo ocultadas por estes incompetentes togados. Êles acham que enganam a quem?
Só mesmo a sí próprios.

Anônimo disse...

08:28, onde fica mesmo a "faculdade de direito da UFPA", QUE TU TOMAS CAFEZINHO LÁ PRÓXIMO? Tá doido, ou o teu cigarrinho está estragado? Conheço um monte de gente que não presta e nem é advogado. Vaza!

PROFESSOR DE HISTÓRIA disse...

CARO BARATA,
O JORNALISTA LÚCIO FLÁVIO ALÉM DE SER AGREDIDO POR UM "FILHINHO-DE-PAPAI", É PUNIDO POR UMA JUSTIÇA QUE O MESMO VEM DENUNCIANDO POR SUA ATITUDE OMISSA EM RELAÇÃO AS QUESTÕES DE INTERESSE PÚBLICO. DE FATO, SER COERENTE TEM UM PREÇO MUITO ALTO. NÃO DESISTA LÚCIO, TUA VOZ É A DE MUITOS NESTE MALTRATADO ESTADO DO PARÁ QUE CONTINUA AO "DEUS DARÁ". SIGA EM FRENTE, CARO JORNALISTA.

Anônimo disse...

Caro Lúcio, quero expressar o profundo respeito que tenho a você como um profissional digno, sob todos os aspectos que essa palavra pode comportar... e como sabedor que sou de toda a verdade dos fatos sob os quais vc foi condenado. Por isso, tenho uma proposta a lançar, não só a vc, mas a toda a sociedade paraense que junto comigo, tenho certeza que repudia a decisão daquele que deveria reprsentar a legitimidade dos fatos e julgá-los de acordo com os mesmos. Sugiro que vc pague sim a quantia, mas que toda ela seja composta de moedas de R$0,10 (dez centavos). Lançarimos uma campanha do tipo "dê uma esmola aos maioranas" (com todo o respeito à palara "esmola")... e todos que fizessem a sua doação, que a fizessem com moedas de 0,10 centavos... assim, estaríamos repudiando a sentença e promoveríamos um grande ato público de silêncio (já que não podemos - essa sentença tb me condena, de certa forma - fazer referência a eles...) no qual disponibilizaríamos toda a quantia, para que eles a gastassem como quizessem, talvez até em uma tarde de compras pela Belém das magueiras...

Anônimo disse...

APOIO A IDÉIA DO ANÕNIMO DAS 15:36. UMA ESMOLA PARA OS MAIORANAS. QUE CADA LEITOR DO JORNAL PESSOAL, DESTE E DE OUTROS BLOGS, COLABOREM COM r$ 0,10 (dez centavos), MINÚSCULO MESMO. EM TEMPO, PEÇO DESCULPAS A TODOS OS MENDIGOS DESTA CIDADE, POIS OS MAIORANAS TEM A PRIORIDADE NESTE MOMENTO. -uma esmola pela orm pelo amor de deus

Anônimo disse...

tô nessa: para onde mandamos a esmola para os Maioras, ou melhor, a moedada??? Se eles ao menos os Maiorana respeitassem a memória do próprio pai...

Anônimo disse...

o pai era contrabandista
que memória?

Anônimo disse...

É constrangedor verificar que isso acontece em Belém, mas a liberdade e a competência hão de vencer.

Anônimo disse...

O LIMITE está para determinados jornalistas e blogueiros como o a IRRESPONSABILIDADE esta para determinados inconsequêntes...
Precisava não uma decisão deste tipo,mas várias, para ver se esses trogloditas aprendam a tratar as pessoas com menos violência e agressão e só falem o que possam provar.

Anônimo disse...

Como anônimo que lançou a campanha "uma esmola para os maiorana", que ro dizer-lhe, caro Lúcio, que vc pode contar com a minha contribuição de R$100,00 (cem reais) em moedas de 0,10 centavos... Espero a manifestação de todos que quiserem adequir à campanha e a marcação da primeira reunião para definirmos as estratégias da mesma...

Anônimo disse...

dou 100 em moedas de 0,10 também, com a certeza que LFP ganhará no final destas batalhas injustas. podem marcar como fazer isso que estarei lá. Lúcio, nem se preocupe com dinheiro porque seus amigos e admiradores sabem que o JP esta longe de render o suficiente para cobrir este valor irreal - só uma pessoa de péssimo carater poderia supor isto. seus amigos e admiradores não o deixarão na mão e ainda encherão o bolso dos Maioranas de muuuuuuuuuuuuitas moedinhas. o que eles precisam é esmolar mesmo...

Anônimo disse...

A campanha "esmola pros minoranas" poderia ser feita em um ato de desgravo puxado por estudantes de jornalismo ou de direito, aos moldes do que foi feito quando Lúcio foi agredido pelo menorzinho dos minoranas. O ingresso, seriam moedas de 10 centavos. Que tal?

Anônimo disse...

ACHO ÓTIMA A IDÉIA DO ANONIMO DAS 07.16HS
SERIA FABULOSO
UM SACO DE MOEDAS PARA O "MALARANA"

Anônimo disse...

A justiça paraense está definitivamente desacreditada e a mercê de toda desconfiança.Não é só neste caso.Essa farra de liminares para supostos e obscuros proprietários de terra é coisa que fere a responsabilidade republicana.Esse judiciário paraense do jeito que está, cheio de pessoas egressas das academias sem compromissos quaisquer com os mais elementares princípios da ética e da autenticidade, caminha a passos largos para o achincalhe público e a desobediência civil.Porque baseando-me na jurisprudência de Nuremberg, ordenações inícuas não devem ser cumpridas.

Anônimo disse...

ADERIR AS ESMOLAS PARA O MAIOR GRANA DE R$ 0,10

ursula vidal disse...

Amigo Lúcio,
Viraste protagonista de uma história tão absurda que parece até enredo de ficção. Já não nos cabe a vergonha no peito, de uma Justiça que nos envergonha a alma.
Li a sentença com uma perplexidade que só aumentava a cada linha.
Que argumentos jurídicos mais rasos, que parcialidade explícita! Quase um deboche com a liberdade de expressão, com a tua trajetória, Lúcio, que será tua advogada em todos os tribunais por onde teu nome passar.
Mas não te deixa embotar a inteligência, nem a coragem, por mais esse capítulo torpe da tua novela forçada com a Justiça Paraense.
A campanha dos "10 centavos" vai dar um tom bem humorado à essa indignação que é geral.
E lembra: tens 1 milhão de amigos e não uma casta de puxa sacos ao teu redor. Esse "milhão" é o teu maior capital.
Estarei sempre ao teu lado,
Tua amiga,
Ursula Vidal

Anônimo disse...

pra quem nao sabe, justiça existe.Em algum lugar existe.Aqui, ja vimos que não.

Anônimo disse...

E então, vamos marcar o primeiro encontro para discutirmos a minha proposta? Caso o Lúcio recorra e ganhe a sentença, sugiro que o dinheiro da esmola seja doado a alguma ONG séria!!! Aguardo a sugestão de data do encontro. Mas ela tem que partir do Lúcio, se ele topar!!!

Anônimo disse...

Campanha dos R$ 0,10 (ou moedada)está crescendo:

http://evamaues.blogspot.com/2009/07/campanha-da-moedada.html

http://simplesmentelu.blogs.sapo.pt/73645.html

"A proposição já começa tomar forma no blog do Idelber Avelar, com manifestáveis favoráveis de vários internautas.

Então fica minha proposição para que o Flanar entre nessa.

O Lúcio já disponibiliza em O Pessoal uma conta bancária para colaborações:

UNIBANCO (banco 409)
Conta: 201.512-0
Agência: 0208
CPF: 610.646.618-15

Colaborar financeiramente com o Lúcio nesse momento é uma manifestação concreta de nossa indignação, além do voluntariado pela causa do jornalismo comprometido com a verdade e o interesse público , como ele nos lembra em sua página web.

Abraços, Herbert Marcus"

"A campanha dos "10 centavos" vai dar um tom bem humorado à essa indignação que é geral.
E lembra: tens 1 milhão de amigos e não uma casta de puxa sacos ao teu redor. Esse "milhão" é o teu maior capital.
Estarei sempre ao teu lado,
Tua amiga,
Ursula Vidal"