terça-feira, 7 de julho de 2009

IMPRENSA – Agressão e impunidade

O artigo pelo qual foi condenado pelo juiz Raimundo das Chagas Filho foi a causa da covarde agressão sofrida por Lúcio Flávio Pinto, espancado por Ronaldo Maiorana, com a ajuda de dois PMs, transformados em jagunços urbanos, em pleno restaurante do Parque da Residência, em Belém. Ronaldo atacou Lúcio pelas costas, o esmurrou à traição e cometeu outras agressões físicas contra o jornalista, com a participação de dois seguranças particulares, que desempenham ilegalmente essa função, mesmo pertencendo à ativa da Polícia Militar.
“Quem fosse fazer um balanço objetivo do que aconteceu desde que, um ano atrás, Ronaldo Maiorana me agrediu, chegaria a um resultado de causar perplexidade: o agressor está livre e desimpedido, enquanto o agredido sustenta uma batalha judicial com 12 processos instaurados contra si pelo agressor e seu irmão, Romulo Maiorana Júnior. Como esse absurdo se tornou possível? A justiça continua a caber no retrato que dela fez Franz Kafka em O Processo?”, desabafou Lúcio Flávio Pinto no Jornal Pessoal nº 361, que circulou na segunda quinzena de janeiro de 2006.

2 comentários :

Anônimo disse...

Por esses motivos eu não leio O Liberal já faz 3 anos, e faço silenciosamente uma campanha com meus amigos para não mais comprarem ou lerem este jornalzinho, com isso já conseguimos dentro de um ano o cancelamento de 20 assinaturas.è isso, a justiça tarda mais não falha.Quando eles perderam a eleção(Almir gabriel), eles diminuiram p tamanho do Amazonia e baixaram o preço, pois sabiam que ia fechar a "torneira" e baixaram o preço do O Liberal também, e hoje estes jornais vendem pouco.

Anônimo disse...

Assim como o colega anônimo das 15:52 deixei de ler completamente essa droga de jornal, só que ha muito mais tempo, que já nem me lembro. Não leio nem quando me oferecem de graça.
No entanto, a decisão desse juiz, que estão chamando de "controvertida", e que chamo no mínimo de capciosa e suspeita, está bem a cara da justiça paraense, que por sua vez revela o estado de atraso, ignorância e desorganização pelo qual atravessa a sociedade paraense. E o pior de tudo, é que quando se pensa que conseguimos atingir o fundo do poço, logo chega-se a conclusão que ainda dá para afundar mais. É lamentável a nossa situação. Espero sinceramente que o mais breve possível surja uma luz no fim desse túnel.