segunda-feira, 13 de junho de 2016

JATENE – Um basta ao desvio de função na PM



Ao criticar a proposta de “substituir a segurança armada por segurança desarmada”, o internauta anônimo questiona também a leniência do governador tucano Simão Jatene com o desvio de função na Polícia Militar, feita em detrimento da segurança pública, o que favorece a escalada da criminalidade. “Se o governador quer reduzir despesa com a terceirização de vigilância armada nos órgãos, deveria, se fosse preocupado com a segurança de seus servidores, substituir as empresas terceirizadas por policiais militares, e poderia fazer isso sem qualquer prejuízo à já tão prejudicada e caótica segurança pública. O governador sequer precisaria reduzir ainda mais o já tão reduzido contingente de policiais militares que cuida da segurança da população paraense”, argumenta o internauta anônimo. “Bastaria que reduzisse o enorme efetivo de policiais militares que está no TJ, Ministério Público, no TCE, no TCM, na Alepa e, até mesmo, no Gabinete Militar da governadoria, e distribuísse esses PMs pelos órgãos e entidades do Poder Executivo”, sublinha.

“A quantidade de policiais militares nesses órgãos (TJ, MP, TCE, TCM, Alepa) é tão grande que bastava o governador reduzir esse quantitativo, para lotá-los nos órgãos do Poder Executivo, que reduziria a despesa com vigilância armada, sem prejudicar a segurança dos prédios e servidores públicos estaduais”, afirma o internauta anônimo, em sua devastadora crítica. “É de se observar que só no MP, existem mais de 200 policiais militares, das mais variadas patentes, e esse quantitativo é tão excessivo que qualquer pessoa que vá ao Ministério Público, pode constatar que quem cuida da chave do cadeado da porta que dá acesso aos visitantes do prédio-sede é um policial militar, apesar de ter uma portaria com vários recepcionistas. Outra prova de que o número de PMs no MP é excessivo é que até a garagem dos carros dos seus membros (na qual o servidor não pode colocar seu carro) também tem a segurança feita por policiais militares”, prossegue a crítica. Ora, enquanto o MP não gasta um centavo sequer com a contratação de empresa terceirizada para fazer a segurança de seus prédios e de seus servidores e membros, porque essa segurança é feita por policiais militares que o governador colocou à sua disposição, o governador, com a desculpa esfarrapada de ‘reduzir gastos’, quer colocar em risco à segurança dos servidores e dos prédios do Poder Executivo!”

2 comentários :

Anônimo disse...

Esqueceu da Susipe? Virou um quartel da PM.

Anônimo disse...

Isso é uma vergonha. E o promotor militar, por que nada faz? Deveria investigar esse caso, com o mesmo rigor com que investiga os policiais militares que estão nas ruas defendendo a população.