A decisão do prefeito de Belém, Zenaldo
Coutinho, de manter congelado em R$ 2,70 o preço da passagem de ônibus, está a
uma distância abissal de qualquer magnanimidade.
Considerando a sucateada frota de
transporte coletivo de Belém, repleta de ônibus velhos e sujos, algo tanto mais
inexplicável diante da prosperidade dos empresário do setor (tradicionais financiadores de campanhas eleitorais), o aumento para R$
3,00, aprovado pelo Conselho
Municipal de Transporte, soaria a um inominável escárnio. Afinal, os
efeitos devastadores da recessão econômica, que todos amargamos, têm
consequências particularmente perversas para a população de baixa renda, que
depende do transporte coletivo.
Resta saber o que nos espera, passadas as
eleições municipais de outubro.
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