Simão Jatene: crítica por sugerir a opção pela segurança desarmada. |
A propósito da instrução normativa de 1 de
junho último, que disciplina as medidas de contenção de gastos determinadas
pelo governador tucano Simão Jatene, previstas no decreto nº
1.513, de 30 de março passado, internauta anônimo faz um pertinente
questionamento. Por que não utilizar o contingente de PMs atualmente dispersos
em vários órgãos – como Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual,
tribunais de Contas do Estado dos Municípios e Assembleia Legislativa - para fazer a segurança nas repartições
públicas do Executivo estadual? Esta é a pergunta que não quer calar, formulada
por internauta anônimo, na esteira da orientação para que órgão e/ou entidades
do governo “avaliem, dentro de suas peculiaridades, a possibilidade de
substituição da vigilância armada pelo sistema de monitoramento eletrônico ou,
dependendo da situação, por agentes de portaria”.
A propósito do disposto na
instrução normativa que disciplina a contenção de gastos no Executivo estadual,
é incisivo. “Ora, isso escancara mais uma aberração desse
governo que não se importa com a segurança nem mesmo de seus servidores, porque
nem todos os órgãos têm vigilância armada, já que esse serviço é terceirizado e
um contrato com empresa de vigilância armada sai caro, e nem todos os órgãos
têm recursos para isso. E mesmo assim ele [o governador tucano Simão Jatene] ainda
quer acabar com a vigilância armada nos poucos órgãos que ainda as tem?!”,
desabafa, para então prosseguir. “Mais absurdo ainda é querer que a vigilância
armada seja substituida por agentes de portaria. E o absurdo é plenamente
constatado porque é sabido de agente de portaria não trabalha armado e nem
poderia em razão da lei do desarmamento. Ou seja, querer substituir a
vigilância armada por agentes de portaria, é substituir a segurança armada por
segurança desarmada”, acrescenta.
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