SOB CENSURA, POR DETERMINAÇÃO DOS JUIZES TÂNIA BATISTELO, JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA, LUIZ GUSTAVO VIOLA CARDOSO, ANA PATRICIA NUNES ALVES FERNANDES, LUANA SANTALICES, ANA LÚCIA BENTES LYNCH, CARMEN CARVALHO, ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO E BETANIA DE FIGUEIREDO PESSOA BATISTA - E-mail: augustoebarata@gmail.com
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
LEIDILUCI – A lição de ousar lutar, ousar vencer
Leidiluci: drama ilustra sucateamento da saúde pública. |
Para
além dos tradicionais votos de paz, saúde, sucesso e prosperidade, trocados a
cada virada de ano, nos despedimos de 2013, sob a perspectiva dos desafios que
nos aguardam em 2014, usufruindo de uma lição capaz de nos dar a força
necessária para transformar sonhos em realidade. A lição é basilar – ousar lutar,
ousar vencer – e nos é generosamente oferecida por Leidiluci Ferreira Brito, a jovem de 29 anos, que em julho deste ano descobriu estar com leucemia e cujo
tratamento no Hospital Ophir Loyola foi interrompido devido a falta de um
medicamento vital.
Ao
compartilhar seu drama com todos nós, Leidiluci
nem de longe sugere comiseração. Ela luta bravamente pela vida, mas luta
sobretudo por um direito que é seu e de todos aqueles que também enfrentam os
percalços derivados do desmazelo dos inquilinos do poder em relação à saúde
pública. Trata-se de um exemplo de dignidade e, ao mesmo tempo, de comovente
generosidade. A leucemia que ameaça abreviar sua vida, em um risco
potencializado pelo criminoso sucateamento da saúde pública no Pará, não foi
capaz de minar a determinação de Leidiluci em lutar pelo inalienável direito à
vida, que se estende a todos nós, em geral, e em particular a todos aqueles
que, como ela, amargam dramas semelhantes.
O destemor e a generosidade da jovem
paciente nos conduzem, fatalmente, à lição legada pelo poeta, capaz de
blindar-nos contra as indignidades cotidianas, perpetradas a pretexto de um
pragmatismo que passa ao largo de princípios éticos:
“Cumpri contra o destino o meu dever.
“Inutilmente? Não, porque o cumpri.”
LEIDILUCI – Jovem tem página no Facebook
Eu apóio a Leidiluci (https://www.facebook.com/euaapoioaLeidiluci?fref=ts).
Esta é a página no Facebook de Leidiluci Ferreira Brito,
a jovem de 29 anos, que trava uma luta desigual contra a leucemia, por falta de
uma medicação vital para seu tratamento, no Hospital Ophir Loyola. Um drama que
evidencia a ignomniosa indiferença da administração do governador Simão Jatene
(PSDB), cujos problemas cardíacos são tratados nos centros de excelências
localizados em São Paulo, cuja conta tem como destinatários todos nós,
contribuintes. Aí incluídos aqueles que, tal qual Leidiluci, são privados das
alternativas usufruídas pelo governador, cujo apelido dispensa maiores
apresentações – Simão Preguiça.
A
página de Leidiluci, no Facebook, nos permite
acompanhar cotidianamente a comovente luta pela vida e pelos direitos
inalienáveis da jovem pacientes.
LEIDILUCI – Um comovente relato
Segue
abaixo, na íntegra, o mais recente relato de Leidiluci
Ferreira Brito sobre seu drama, e de outros pacientes na mesma situação. O
texto foi enviado ao Blog do Barata, com o
pedido de publicação, pela jovem paciente, que aproveitou para divulgar sua página no Facebook - Eu apóio a Leidiluci (https://www.facebook.com/euaapoioaLeidiluci?fref=ts).
“Olá, amigos!
“Como é do conhecimento de vocês que
estão acompanhando a minha luta conta a leucemia e me apoiando, desde já
agradeço, estou lutando pelos meus direitos, ou melhor, pela minha vida. E, é
claro, que estou nessa batalha não só por mim, mas por todos aqueles que estão
passando por situações parecidas ou até mais graves que a minha e que não têm
oportunidade de exigir seus direitos, que são garantidos pela Constituição.
“A saúde é um direito universal para
todos os cidadãos e é obrigação de nossas autoridades públicas garanti-las com
qualidade e eficiência. Caso esses direitos não sejam respeitados, seja qual
for o setor, devemos tomar a iniciativa de cobrar as justificativas de tal
prejuízo.
“Levando em consideração a falta de
medicamento no Hospital Ophir Loyola, por um longo e difícil período que
esperei, e até a presente data espero, para dar continuidade às sessões de
quimioterapia, com a ajuda de um amigo, Ivan Costa, solicitei junto a
Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Pará– Sespa, informações referentes
os motivos que levaram à falta dos medicamentos nos estoques públicos, assim
como informar quais soluções serão tomadas para ajustar a grave falta dos
mesmos para os cidadãos que necessitam recebê-los, por direito.
“Ressalto, que tal solicitação deverá
ser respondida pela SESPA no prazo máximo de 20 (vinte) dias a conta do dia
corrente, 30/12/2013. Solicito que vocês acompanhem comigo essa contagem
regressiva para o recebimento da informação requerida.
“Vocês podem acompanhar essa situação na
página do Facebook Eu apóio a Leidiluci.
“Obrigada pelo apoio de todos. Fé sempre!
“Segue imagem do documento.
“Leidiluci Ferreira Brito”
sábado, 28 de dezembro de 2013
HOL – Ignomínia com as digitais da tucanalha
Leidiluci: à mercê da inépcia da tucanalha. |
Ignominiosa. Repulsivamente ignominiosa.
Não encontro definição mais adequada para descrever o caráter
dos comentários anônimos, repletos de balelas, questionando a eficácia do Vesanóid (ATRA), vital para o tratamento de
pacientes com leucemia e em falta, desde julho deste ano, no HOL, o Hospital
Ophir Loyola. O hospital, convém acentuar, é historicamente citado como referência
no tratamento de câncer no Pará e seu sucateamento permite entrever a situação
da saúde pública no Estado.
As precárias condições de funcionamento
do HOL foram escancaradas na esteira do drama de Leidiluci Ferreira Brito, uma
jovem de 29 anos, que em julho deste ano descobriu estar com leucemia e cujo
tratamento no Hospital Ophir Loyola foi interrompido devido a falta de um
medicamento vital - justamente o Vesanóid (ATRA). De tão grave que é a
situação, foi inevitável que o drama de Leidiluci acabasse por esfarinhar a
imagem de administrador supostamente responsável do governador Simão Jatene
(PSDB). Uma imagem vendida pela propaganda enganosa, bancada via a pilhagem ao erário, em
detrimento de demandas mais relevantes.
HOL – Um ardil recorrente
![]() |
Simão Jatene: inépcia escancarada diante do drama de Leidiluci. |
Exatamente porque a denúncia sobre o
drama de Leidiluci Ferreira Brito esfarinha a prestidigitação político-eleitoral de Simão
Jatene - não por acaso apelidado de Simão Preguiça,
devido sua notória indolência -, explica-se a torpe tentativa de confundir a
opinião pública e desqualificar a revelação feita pelo Blog do Barata.
Trata-se de um ardil do qual costumeiramente se vale a tucanalha, a banda podre do PSDB no Pará, para tentar intimidar
seus adversários e/ou críticos.
Convém não esquecer que em 2009, quando se desenrolavam as articulações políticas mirando na sucessão estadual de 2010, o ex-deputado
federal Vic Pires Franco, então no comando do DEM no Pará e que na época
mantinha um blog, flagrou o publicitário Orly Bezerra, o marketeiro-mor da
tucanalha e assemelhados, passando-se por anônimo, para investir contra a honra
pessoal do ex-parlamentar e da mulher deste, a ex-vice-governadora Valéria
Vinagre Pires Franco. A revelação de Vic Pires Franco soou tanto mais chocante
porque Orly Bezerra foi o marketeiro de Valéria na sucessão municipal de 2008,
quando a ex-vice-governadora saiu candidata a prefeito de Belém pelo DEM, com o ostensivo apoio das Organizações Romulo Maiorana e tendo
como candidato a vice-prefeito Paulo Chaves, o indefectível secretário estadual
de Cultura nos governos do PSDB. Apesar de ostentar a mais cara campanha
eleitoral, Valéria teve um desempenho eleitoral pífio, acabando em quarto lugar, enquanto Paulo Chaves agregava apenas as despesas com o confortável carro, com motorista, que exigiu, no qual desfilava exibindo a empáfia própria de tiranete de província, sua mais recôndita vocação. Seja como for, Vic Pires Franco - com a autoridade de quem tinha acesso privilegiado aos bastidores da tucanalha - sublinhou, em sua denúncia, que é impossível dissociar Orly Bezerra de Simão Jatene, o Simão Preguiça. "O Orly não faz nada sem que o Jatene não
saiba", reforçou na ocasião o ex-parlamentar do DEM, trazendo o governador tucano para o cenário da sórdida baixaria. "O próprio Orly faz questão de dizer e de
deixar bem claro isso. Sempre!", fulminou, na ocasião, Vic Pires Franco.
Segundo a versão corrente, na ocasião, ressentimentos insepultos, debitados ao estilo impetuoso de Vic, acabaram por fazer a tucanalha alijar o casal Pires Franco dos seus planos eleitorais para 2010. O vexatório desempenho de Valéria Vinagre Pires Franco, na sucessão municipal de 2008, esvaziou o cacife eleitoral de Vic, marido e tutor político da ex-vice-governadora. Esse cenário explica o porquê da vil investida de Orly Bezerra contra Valéria e Vic Pires Franco. Algo tão repulsivo que soa absolutamente inimaginável não ter o aval de Simão Jatene, o Simão Preguiça.
Segundo a versão corrente, na ocasião, ressentimentos insepultos, debitados ao estilo impetuoso de Vic, acabaram por fazer a tucanalha alijar o casal Pires Franco dos seus planos eleitorais para 2010. O vexatório desempenho de Valéria Vinagre Pires Franco, na sucessão municipal de 2008, esvaziou o cacife eleitoral de Vic, marido e tutor político da ex-vice-governadora. Esse cenário explica o porquê da vil investida de Orly Bezerra contra Valéria e Vic Pires Franco. Algo tão repulsivo que soa absolutamente inimaginável não ter o aval de Simão Jatene, o Simão Preguiça.
HOL – O precedente da baixaria
![]() |
Orly (à esq., com Dudu, o nefasto): mestre no marketing da baixaria. |
Rastreando a origem dos torpes
comentários, Vic Pires Franco chegou ao IP de número 200.183.82.2, a identidade do micro cuja localização era a sede da Griffo
Comunicação e Jornalismo Ltda, de propriedade do publicitário Orly Bezerra. O mesmo IP, de número 200.183.82.2, correspondia ao micro do qual
valeu-se Orly Bezerra para, identificando-se como autor do comentário, exaltar
as virtudes do saudoso Raimundo José Pinto, um dos mais talentosos jornalistas
da sua geração, então às voltas com um câncer devastador, ao qual não resistiu.
Como anônimo, Orly Bezerra, do mesmo
micro com o IP de número 200.183.82.2, conforme escancarou Vic Pires
Franco, disparou a sórdida baixaria, na forma de comentário, no blog do ex-parlamentar:
“Quando a tua mulherzinha era
vice-governadora não dispensava um segurança, principalmente os bonitões que
iam com ela e também contigo para todo lugar, desde os passeios mais absurdos
até acompanhar a santa no Círio. Tu pensas que a gente não ficava de olho nos
marmanjos, agora vem aqui querer ser moralista e cobrar uma atitude da
governadora, quando todos sabemos que não és bom exemplo pra nada, pois não
tens moral para isso.”
Mais sórdido, impossível. E ilustrativo da ausência de pudores éticos da tucanalha, cuja austeridade, como se constata, não ultrapassa os limites dos palanques eleitorais.
Mais sórdido, impossível. E ilustrativo da ausência de pudores éticos da tucanalha, cuja austeridade, como se constata, não ultrapassa os limites dos palanques eleitorais.
HOL – Versão não resiste a uma auditoria
A versão vendida nos dois comentários anônimos, sobre o drama de Leidiluci Ferreira Brito, não resiste a
uma auditoria. Segundo fonte fidedigna, as compras dos quimioterápicos são feitas a partir de protocolos
solicitados pelos quimioterapeutas da equipe, “que só prescrevem para o
paciente se creem ter efeitos”. “Só é comprado o que tem registro na Anvisa, e
isso ocorre também na radioterapia”, enfatiza a fonte ouvida pelo Blog do Barata.
Pelas próprias implicações legais, porque seria crime, a
hipótese de utilizarem pacientes como cobaias soa estapafúrdia, sublinha outra fonte ouvida pelo Blog do Barata. “Será
que alguém tem coragem de fazer experiência com drogas no Hospital Ophir Loyola?”,
questiona a mesma fonte. “Em tese, pode até ser de interesse dos laboratórios, mas é
crime”, salienta a fonte do blog, para então arrematar com um palpite: “Duvido muito, porque é
arriscado.”
HOL – As balelas “da hora”
No
primeiro dos comentários anônimos, a pena de aluguel a serviço da tucanalha investe
levianamente contra a eficácia do próprio remédio que pode fazer a diferença
entre a vida e a morte para Leidiluci Ferreira
Brito e outros pacientes com leucemia internados no HOL:
“Há um importante
detalhe na compra deste medicamento quimioterápico. O ATRA não tem segurança de
seus efeitos; é um medicamento em fase experimental e não tem o aval da Anvisa.
Nem do FDA americano. Ao pé da letra, seria um ato médico indigno a sua
prescrição, pois não são seguros os resultados, podendo até trazer prejuízo aos
pacientes”, trombeteia o comentário. “Pela regra da Lei 8666/93 não podia nem
ser licitado. Como ato terapêutico, é antiética a sua prescrição fora dos
estudos de controle”, acrescenta.
Em
um segundo comentário, a pena de aluguel, a serviço da tucanalha, não poupa
sequer os médicos do HOL, vislumbrando motivações escusas na prescrição do
remédio do qual depende Leidiluci Ferreira Brito:
“Anônimo das 16:30, embora
tenha votado no Jatene, não o farei novamente, acho que e um governo fraco”,
acentua o autor oculto da balela. “Sou médico e no nosso meio comenta-se muito
os problemas desses quimioterápicos ‘experimentais’. Pela proibição de licitação
muitos oncologistas clínicos prescrevem e induzem seus pacientes a processar o
Estado para que comprem a medicação. Alguns tratamentos beiram 50 mil reais por
mês, dos quais em média 20% entra como jabá pro prescritor!”, dispara. “Logo convém usar essas drogas experimentais com esse viés. Fazem
isso até para pacientes que notadamente estão fora de Possibilidade Terapêutica
(vão morrer do mesmo jeito)”, prossegue, com uma estratégica ressalva: “Não estou dizendo que é o caso da
Leidicluce, apenas que acontece com muito mais frequência que se imagina”, assinala
o autor oculto do comentário, para então concluir: “E isso é impossível de coibir.”
As
balelas esgrimidas mereceram um enfático desmentido de outro anônimo: “Anônimo das 11:00, a medicação
está autorizada pela Anvisa desde julho. Atualize-se.”
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
BENEVIDES – Greve penaliza usuário carente
O
que falta para o prefeito de Benevides, Ronie Silva (PMDB), intervir no
imbróglio, para resguardar o mínimo de direitos dos usuários carentes, diante
da greve dos motoristas e cobradores da linha de ônibus Benfica-Murini? A paralisação foi
deflagrada na última segunda-feira, 23, por motoristas e cobradores, em
protesto diante do atraso no pagamento dos seus salários, que já chega há seis
meses, segundo denúncia feita ao Blog do Barata. Ao deflagrarem a paralisação, motoristas e cobradores teriam partilhado a renda do dia entre si, para aplacar as vicissitudes impostas pela empresa que detém a concessão da linha, o que serviu de álibi para o patronato tentar criminalizar a paralisação, ao registrar queixa na polícia, a pretexto de que teria sido vítima de apropriação indébita.
Como
Benevides abriga um expressivo contingente de usuários de ônibus que residem no
município, mas trabalham em Belém, quem depende da linha Benfica-Murini está
sendo obrigado a recorrer ao transporte clandestino, feito por vans, carentes
de conforto e segurança, até porque trafegam superlotadas. “A situação é
absurda, mas o prefeito faz cara de paisagem, talvez porque as empresas de
transportes coletivos costumem ser pródigas em doações a candidatos, em época de eleições”, desabafa
uma mãe de família, que reside em Benevides, mas ganha a vida como diarista, trabalhando
em Belém.
LINHA DE TIRO – Programa é a atração do dia
Carlos Mendes: pautando temas evitados pela grande imprensa. |
A
guerrilha do Araguaia será o tema do “Linha de Tiro”, o programa comandado pelo
jornalista Carlos Mendes, gerado via internet e que vai ao ar nesta
sexta-feira, 27, a partir das 8 horas da noite. Ideia lançada pelo jornalista Lúcio Flávio
Pinto, o “Linha de Tiro”, conforme Mendes, será gerado com imagens em HD, diretamente do estúdio
da Fundação Metrópole, mantenedora da rádio Sintonia FM na web, ex-Tabajara FM.
Os internautas podem participar em tempo real, com perguntas e comentários, que
poderão ser enviados para o endereço fundacaometropole@gmail.com , acrescenta Mendes.
“Para acompanhar o programa e com ele
interagir, o internauta digita o endereço www.fmsintonia.com.br e do lado direito da página eletrônica clica em ‘vídeo da
semana’. Lá estará o programa, com assuntos polêmicos e notícias exclusivas,
que você não lê em outros veículos da grande mídia do Pará”, esclarece Carlos
Mendes.
LINHA DE TIRO – Mendes antecipa novidades
Por
e-mail, o jornalista Carlos Mendes antecipa as novidades do programa “Linha de
Tiro", que vai ao ar nesta sexta-feira, 27, via internet, a partir das 8 horas da noite.
“Prezado Augusto Barata,
“Peço a atenção
do amigo e o prestígio de sua audiência para o programa ‘Linha de Tiro’ desta
sexta-feira, 27, que começa às 8 da noite, ao vivo, pela internet. O programa
vai tratar da guerrilha do Araguaia. Ideia lançada pelo jornalista Lúcio Flávio
Pinto, o ‘Linha de Tiro’ será gerado com imagens em HD diretamente do estúdio
da Fundação Metrópole, mantenedora da rádio Sintonia FM na web, ex-Tabajara FM.
Os internautas podem participar em tempo real, com perguntas e comentários, que
poderão ser enviados para o endereço fundacaometropole@gmail.com
“Para acompanhar o programa e com ele
interagir, o internauta digita o endereço www.fmsintonia.com.br e do lado direito da página eletrônica clica em ‘vídeo da
semana’. Lá estará o programa, com assuntos polêmicos e notícias exclusivas,
que você não lê em outros veículos da grande mídia do Pará.
“No estúdio,
para o debate, estarão o pesquisador Paulo Fontelles Filho, que há anos se
dedica à busca dos corpos dos guerrilheiros mortos pelos militares nas matas do
sul do Pará - onde ocorreu a guerrilha -, além do cientista político e
professor de História da UFPA, Elson Monteiro.
“Um vídeo com
depoimentos de camponeses que foram torturados pelos militares e um áudio com o
general Álvaro Pinheiro à Comissão da Verdade serão exibidos durante o debate.
Premiado com reportagem sobre a participação dos índios suruís na guerrilha,
outro entrevistado é o jornalista Ismael Machado.
“A Sintonia
também estará retransmitindo o programa.
“Desejo ao amigo
muita saúde, paz e um Feliz 2014
“Carlos Mendes”
HOL – O cinismo afrontoso de Jatene
Jatene, em charge, e Leidiluci: situação dramática. |
Nunca
Simão Jatene foi tão Simão Jatene quanto no drama de Leidiluci Ferreira Brito, uma jovem de 29 anos, que em julho deste ano
descobriu estar com leucemia e cujo tratamento no HOL, o Hospital Ophir Loyola,
foi interrompido devido a falta - desde julho deste ano - de um medicamento
vital para o seu tratamento, o Vesanóid (ATRA). Provocado pela própria Leidiluci,
o governador Simão Jatene (PSDB) leva ao paroxismo o cinismo que lhe é próprio,
ao tratar o drama da jovem paciente como se fosse pontual, singular, e simular
uma suposta indignação, conforme se pode constatar na página que mantém no
Facebook, valendo-se de penas de aluguel e cujo endereço eletrônico segue
abaixo:
O
que emerge, da versão oferecida por Jatene no Facebook, é um governador inepto,
que mandou às favas os escrúpulos, como é próprio dos tiranetes de província, e
mente compulsivamente, inclusive ao alegar “carências históricas” para
justificar o desdém da tucanalha, a
banda podre do PSDB, pela vida alheia. “Leidi,
assim que fui informado sobre o seu caso, ontem, mandei que providências
urgentes fossem tomadas e que lhe fosse comunicado imediatamente.
Posteriormente, soube pelo doutor Arthur Lobo que ele mesmo havia entrado em
contato com a senhora, para lhe explicar os procedimentos adotados, uma vez
que, segundo a área técnica, o medicamento estava em falta em Belém, e tinha
sido feita uma aquisição emergencial em São Paulo, com previsão de chegada na
próxima sexta-feira”, encena Jatene, via prepostos, em seu repulsivo mis-en-sène.
HOL – A farsa da herança maldita
O
despudor do governador tucano é tanto mais abjeto porque, descontado o hiato
entre 2007 e 2010, período que corresponde ao governo Ana Júlia Carepa, Simão
Jatene pontifica no proscênio político do Pará desde 1983, quando tornou-se
secretário do então governador Jader Barbalho, a quem acompanhou nas andanças
deste como ministro do ex-presidente José Sarney. Posteriormente, Jatene
alinhou-se com a tucanalha, depois de
ganhar visibilidade sob as bênçãos do ex-governador Jader Barbalho.
Inicialmente ele se notabilizou como eminência parda do ex-governador Almir
Gabriel, já morto e que cumpriu dois mandatos consecutivos como chefe do Executivo
estadual, entre 1995 e 20002. Posteriormente, valendo-se do escandaloso uso da
máquina administrativa estadual, coube a Jatene ser eleito sucessor de Almir
Gabriel, cumprindo seu primeiro mandato como governador de 2003 a 2006. Com
Almir Gabriel derrotado pela petista Ana Júlia Carepa, na sucessão estadual de
2006, com o decisivo apoio do senador Jader Barbalho, Jatene ficou à margem do
poder entre 2007 a 2010. Detalhe sórdido, ilustrativo do desrespeito das elites pelo eleitor: Jatene admitiu, publicamente, que abdicou de postular a reeleição, em 2006, porque, ao ser ungido candidato a governador pelo PSDB em 2002, assumiu o compromisso de apoiar a candidatura de Almir Gabriel, se este viesse a postular um terceiro mandato como governador, na sucessão estadual de 2006. Para a tucanalha e assemelhados, como se vê, o eleitor é um mero detalhe e o exercício do poder decorre de uma ação entre amigos.
Jatene
obteve um segundo mandato na sucessão estadual de 2010, no rastro da desastrosa
administração da ex-governadora Ana Júlia Carepa e contando com o decisivo
apoio do senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, empurrado para
os braços do PSDB pelos petralhas,
abrigados na DS, a Democracia Socialista, a facção minoritária do PT. Apesar de minoritária, a DS detinha o comando da máquina administrativa estadual, por abrigar Ana Júlia Carepa e sua entourage. Quando Ana Júlia Carepa
tentou - primeiramente sozinha, sem qualquer aviso prévio sobre a visita, e depois na companhia do ex-deputado Paulo
Rocha - resgatar o apoio de Jader Barbalho, o estrago já estava consumado.
Ironicamente, a perfídia dos petralhas
foi reeditada pela tucanalha, que tratou
de defenestrar do governo os peemedebistas, diante da pretensão do PMDB
disputar a sucessão estadual de 2014 tendo como candidato a governador Helder
Barbalho, filho e herdeiro político de Jader Barbalho.
HOL – A versão que não se sustenta
O
governador Simão Jatene alegar desconhecimento do fato, diante do drama de Leidiluce Ferreira Brito, a jovem de 29 anos com
leucemia, ou trombetear “carências históricas”, para justificar o
injustificável, soa fatalmente a escárnio, diante do sucateamento da saúde
pública no Pará, para o qual muito contribuíram os sucessivos governos do PSDB
no Pará, entre 1995 e 2002. Desse período resultaram obras faraônicas, cujo
custo final superou em muito as estimativas iniciais, para euforia dos
empreiteiros. Além de índices sociais pífios, de padrão africano, que a
propaganda enganosa, uma especialidade da tucanalha,
tenta escamotear. Este estelionato publicitário fez a prosperidade de Orly
Bezerra, o marketeiro-mor da escória tucana e assemelhados.
A
versão oferecida por Jatene, através dos seus ventríloquos, de tão tosca que é,
foi esfarinhada pela própria Leidiluce, no
Facebook. “Ressalto também que
o medicamento está em falta desde julho, e não é possível que você tenha tido
conhecimento só agora!”, exclama a jovem de 29 anos, com leucemia, na troca de
postagens feitas com o governador do Pará, no Facebook.
HOL – A troca de postagens no Facebook
Segue abaixo, na
íntegra, a troca de postagens entre o governador Simão Jatene (PSDB) e Leidiluce
Ferreira Brito, a jovem de 29 anos, com câncer, à espera de um remédio vital
para o tratamento da paciente, desde julho último em falta no HOL, o Hospital
Ophir Loyola.
A troca de postagens entre Leidiluce e Jatene, no Facebook,
foi copiada e remetida, por um leitor anônimo, ao Blog do Barata.
Na página do governador Simão Jatene (PSDB)
no Facebook, no qual ele desejava feliz Natal a todos, Leidi Moranguinho fez o
seguinte comentário:
“Não desejo isso a ninguém, mas gostaria que
você se visse em mim, que estou com leucemia no hospital Ophir Loyola, e por
falta de medicamento quimioterápico
não pude passar o Natal com minha família e nem a virada de Ano Novo. E saiba
que é muito difícil ver você desejando um Feliz Natal na televisão deitada em
um leito há mais de um mês, sem fazer nenhuma medicação pela falta de
humanidade desses falsos administradores deste hospital e de outras
instituições que você põe no poder. Boas Festas, são os únicos ‘votos’que
eu e muitos desejamos à você."
O governador respondeu:
"Sra. Leidi, assim que fui
informado sobre o seu caso, ontem, mandei que providências urgentes fossem
tomadas e que lhe fosse comunicado imediatamente, Posteriormente, soube pelo doutor
Arthur Lobo, que ele mesmo havia entrado em contato com a Sra. para lhe explicar
os procedimentos adotados, uma vez que, segundo a área técnica, o medicamento
estava em falta em Belém, e tinha sido feita uma aquisição emergencial em São
Paulo, com previsão de chegada na próxima sexta-feira. Desse modo, lamentando o
ocorrido, só posso lhe pedir desculpas, não apenas pelo fato em sí, mas por
vivermos numa sociedade que por suas carências históricas, ainda convive com
situações como a sua. Finalmente, na expectativa que essa lamentável
experiências possa contribuir para que se evite a sua reprodução, pedí que a
doutora. Heloísa Guimarães, secretaria adjunta de Saúde, procure identificar
medidas para evitá-la.
“Que a senhora tenha sucesso na sua luta
e Deus lhe de saúde e paz."
O diálogo foi encerrado com a seguinte
resposta de Leidi:
“Só gostaria de lembrar-lhe que esse
medicamento está em falta em Belém pelo simples fato de não ser vendido esse remédio
na nossa cidade, pois eu mesma entrei em contato com o laboratório responsável
e pedi os distribuidores. Ressalto também que o medicamento está em falta desde
julho, e não é possível que você tenha tido conhecimento só agora, sendo que,
de acordo com a ouvidoria do hospital, logo q o paciente dá entrada, o
medicamento tem que ser providenciado, o que não ocorreu até agora. E só no mês
de dezembro que resolveram fazer essa compra emergencial? E falta de fornecedor
certamente não é, pois em contato com eles, solicitando o medicamento, o mesmo
chegaria em 24 horas, via Sedex, mas como pessoa física não posso comprar, e
mesmo se eu comprasse, não seria ressarcida, segundo a direção! E as carências
históricas podem ser melhoradas com pessoas competentes e, acima de tudo
humanas, nos cargos públicos, principalmente para administrar o dinheiro
público. Saiba que mesmo expondo meu caso na frente do diretor do HOL, Victor Moutinho,
e tantos outros funcionários no auditório do hospital, o doutor. Victor nem
sequer me deu explicações a respeito desse problema. Tamanho descaso!
“Que o Senhor tenha sucesso na sua luta
também."
HOL – A reveladora omissão do Ministério Público
Marcos Antônio das Neves: omissão servil, em relação a Jatene. |
O
drama de Leidiluce Ferreira Brito, a jovem de 29
anos com leucemia, à espera do remédio
vital para o seu tratamento, serviu para ilustrar o porquê da falta de
credibilidade do MPE, o Ministério Público Estadual, na esteira da administração
do novo procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves. A
medicação está em falta no HOL, o Hospital Ophir Loyola, desde julho deste ano,
penalizando não apenas Leidiluce, mas outros pacientes que, como ela, dependem
do remédio, que pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Ao que se saiba,
não há registro de uma efetiva intervenção do MPE, cobrando providências
imediatas do governo Simão Jatene. O que não surpreende, depois que o atual
procurador-geral de Justiça atrelou o MPE às conveniências da tucanalha
abrigada no Palácio dos Despachos, durante a greve dos professores da rede
estadual de ensino.
Em contrapartida aos projetos aprovados pela Alepa, a
Assembleia Legislativa do Pará, e sancionados pelo governador Simão Jatene,
assegurando polpudas remunerações a procuradores e promotores de Justiça, Neves
não pestanejou em tentar criminalizar a greve dos professores da rede estadual
de ensino. Para tanto, atendendo a um pedido do governador Simão Jatene, o
procurador-geral de Justiça escalou uma promotora de Justiça servil, Graça
Cunha, que recomendou o corte no ponto dos grevistas, na contramão até de uma
manifestação do STF, o Superior Tribunal de Justiça. O despautério era tão
grande, mas tão grande, que em menos de 24 horas o MPE, o Ministério Público
Estadual, voltou atrás na recomendação para cortar o ponto dos grevistas. Não
surpreende, portanto, a omissão de Marcos Antônio Ferreira das Neves, sobre os
recorrentes dramas dos pacientes do HOL, referência no tratamento de câncer.
HOL – Desdém tisna imagem do diretor-geral
![]() |
Vitor Moutinho, diretor-geral do HOL: à espera de recursos. |
O desdém da tucanalha pela saúde pública no Pará acabou tisnando
a imagem do diretor-geral do HOL, o médico Vitor Moutinho, um profissional de
competência, probidade e experiência reconhecidas. Não por acaso, o governador
tucano Simão Jatene recusou, peremptoriamente, o pedido de exoneração de
Moutinho, um bem-sucedido e próspero médico, para o qual tornar-se
diretor-geral do Hospital Ophir Loyola corresponde a um desafio, que ele generosamente se impôs, com o objetivo
de resgatar um mínimo de excelência do HOL.
Apesar das carências hoje exibidas pelo HOL, o cargo de
diretor-geral do Ophir Loyola é ambicionado por um vasto elenco de médicos, o
que dá origem a uma fogueira de vaidades, alimentada não por questões de
princípio, mas por mero arrivismo. Trata-se de uma atmosfera que, até por
temperamento, Moutinho rejeita peremptoriamente. Mas diante do perfil de Simão
Jatene, resta saber se o prestígio profissional exibido pelo diretor-geral será
capaz de sensibilizar o ilustre inquilino do Palácio dos Despachos para
garantir um mínimo de recursos para o HOL, a fim de resgatar o status de
referência no tratamento de câncer no Pará.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
HOL – Sespa acena com dose emergencial
A
Sespa, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará, se comprometeu a enviar
até esta próxima sexta-feira, 27 de dezembro, um lote emergencial, de 150
cápsulas, do remédio do qual depende, a exemplo de outros pacientes, Leidiluce Ferreira Brito, a jovem de 29 anos com
leucemia, à espera do remédio vital para o seu tratamento, em falta no
HOL, o Hospital Ophir Loyola, desde julho passado.
Afirmando
reproduzir informação da própria Leidiluce, a revelação é de Ivan
Costa, que agora sabe-se ser servidor do MPE, o Ministério Público Estadual, e não
falar em nome deste. A revelação se deu na esteira da postagem intitulada HOL – Remédio chega a partir do dia 15
.
“Olá, Barata,
falei com a Leidiluci e ela me informou que um representante da Sespa se
comprometeu a enviar 150 cápsulas do medicamento até sexta-feira, dia 27 de
dezembro. A publicidade da situação está funcionando”, conta Ivan Costa, observando
que o problema “é muito mais grave, envolvendo um número indefinido de pessoas
em tão grave situação”.
A conferir.
HOL – A versão de Ivan Costa
A propósito da postagem HOL – O
mise-en-scène do Ministério Público , veiculado pelo Blog do Barata na edição do último dia 23, na qual ele é
citado, Ivan Costa envia, por e-mail, uma retificação. Nesta, ele esclarece que
não esteve com Leidiluce Ferreira Brito, no HOL,
o Hospital Ophir Loyola, em nome do MPE, o Ministério Público Estadual, do qual
é servidor. Leidiluce, recorde-se, é a jovem de 29 anos, que em julho deste ano descobriu estar com leucemia e perdura à espera de um remédio vital, capaz de
livrá-la do risco de morte, mas em falta no Ophir Loyola desde 19 de julho de 2013. O abastecimento
do HOL, com a medicação, está prevista a partir de 15 de janeiro de 2014,
segundo a versão atribuída a Amilcar Carvalho, diretor técnico do hospital.
“Procurei a Leidiluce como um simples cidadão”, sublinha
Costa. “Sou servidor do Ministério Público, mas não foi nessa condição que
procurei Leidiluce”, acrescenta. “Estou fazendo este trabalho fora do meu
horário de serviço, buscando mobilizar pessoas para resolver essa situação
absurda”, assinala também. “Assim,
prezado Barata, este post me machucou, mas entendo sua luta e acredito que
busque sempre a verdade, denunciando o que deve ser denunciado”, acentua ainda
Costa. E sublinha: “Compreendo que alguém perseguido como você, muitas vezes
não disponha de tempo para filtrar as informações, errando por excesso, mas não
por omissão.”
HOL – A retificação, na íntegra
Segue
abaixo, na íntegra, a transcrição da retificação de Ivan Costa, feita
originariamente como comentário:
“Bom dia,
Barata,
“Peço a
gentileza de publicar o seguinte esclarecimento. Sou servidor do Ministério
Público, mas não foi nessa condição que procurei Leidiluce.
“Procurei
a Leidiluce como um simples cidadão que tomou conhecimento dessa triste
situação no blog da Franssinete Florenzano, minha colega da Comissão de Justiça
e Paz. Portanto, ratifico não represento
o Ministério Público.
“Estou
fazendo este trabalho fora do meu horário de serviço, buscando mobilizar
pessoas para resolver essa situação absurda.
“Como
disponho de experiência na área de administração pública, voluntariamente, estou ajudando a Lucileide, em uma situação que
infelizmente passei recentemente em minha família e não desejo a ninguém,
tampouco dela me aproveitaria.
“Eu
e um grupo de cidadãos, em Rede (sou membro do Comitê de Ligação da Abracci -
Articulação Brasileira Contra Corrupção e Impunidade - Abracci -www.abracci.org.br), estamos articulando uma ação
política para obrigar o poder público a divulgar o estoque de medicamentos e
materiais técnicos na Internet, evitando o descontrole que levam a situações
como essa enfrentada pela Leidiluci e contaremos com a força deste blog nessa
luta.
“Assim,
prezado Barata, este post me machucou, mas entendo sua luta e acredito que
busque sempre a verdade, denunciando o que deve ser denunciado. Compreendo que
alguém perseguido como você, muitas vezes não disponha de tempo para filtrar as
informações, errando por excesso, mas não por omissão.
“É com esta
expectativa que espero que você publique este comentário, retificando este post
com a grandeza dos grandes jornalistas, pois não represento o Ministério
Público, sou apenas um cidadão que está tentando resolver um problema que não
deseja para ninguém.
“Apesar
das desgraças que assolam nosso País, desejo-lhe um Feliz Natal, Barata!
“Ivan
Costa”
HOL – O esclarecimento do blog 1
A
propósito da retificação de Ivan Costa, cabe enfatizar que quem deu causa ao
equívoco certamente não foi o Blog do Barata, nem
sequer a própria Leidiluci
Ferreira Brito, a jovem de 29 anos com leucemia, à espera do remédio vital para
o seu tratamento, em falta no HOL, o Hospital Ophir Loyola, desde julho
passado.
O equívoco, ironicamente, foi alimentado
pelo próprio Ivan Costa, ao não ser suficientemente explícito sobre a sua
condição, em seu contato com Leidiluci. E tanto foi assim que, para a jovem
paciente, sobrou a impressão de que tratava-se de um representante do MPE, o
Ministério Público Estadual. Ou seja: tanto quanto Leidiluci, o Blog
do Barata foi induzido ao erro, involuntariamente, por
Ivan Costa.
Sobre
a ilação de que falte-me disponibilidade para filtrar as denúncias, hipótese brandida
por Ivan Costa, que subliminarmente sugere que eu comporte-me levianamente, trata-se
de um erro crasso, embora eu faça solitariamente o Blog do Barata.
Desdobro-me para apurar as eventuais denúncias, inclusive com o auxílio de
fontes da minha mais absoluta confiança. Quando assim não é possível, mas é
grave a eventual denúncia, trato de torná-la do domínio público, para ensejar o
contraditório, assegurado previamente o direito de resposta, cláusula pétrea no
Blog do Barata. Situação que não se aplica ao drama de Leidiluci, cumpre salientar.
Não
por acaso, ressalvadas gafes irrelevantes e pontuais, o Blog do Barata - embora
no ar desde meados de 2005 - amargou uma única retificação, em um erro ao qual
fui induzido por uma nova fonte, envolvendo Ney Messias, atualmente o
secretário estadual de Comunicação do governador tucano Simão Jatene. A Messias
foi atribuído ter protagonizado um suposto conflito de interesses, por
supostamente alugar para a Funtelpa um imóvel da sua família, quando comandava
a Fundação de Telecomunicações do Estado do Pará. Sem pestanejar, reconheci
publicamente o erro e desculpei-me pelo equívoco. Subsequentemente, tratei de
defenestrar do elenco de contatos do blog a fonte que induziu-me ao erro.
HOL – O esclarecimento do blog 2
De
resto, cabe acentuar que já amarguei condenações graciosas, sem que minhas
denúncias, que deram causa às ações judiciais, tenham sido desmentidas. Logo,
conclui-se que também já fui vítima da máfia
togada, constituída pela escória da magistratura, a escumalha que julga não
baseada nos autos dos processos, mas mirando na sua ascensão funcional. Nada
mais ilustrativo, a propósito, que eu ter sido condenado, por exemplo, pelo
juiz Marco Antônio Lobo Castelo Branco, um notório safado togado, em ação
movida por outro arrematado canalha, o simulacro de advogado Hamilton Ribamar
Gualberto. Um biltre, Gualberto é um assassino impune, condenado a sete anos e
meio de prisão, em primeira instância, por espancar e assassinar covardemente um
sexagenário indefeso e doente, detido arbitrariamente, quando era delegado de
polícia. Demitido da Polícia Civil a bem do serviço público, e condenado, em
primeira instância, o assassino impune foi beneficiado por um chamado embargo de gaveta, que na gíria forense designa
aqueles processos cuja tramitação é interrompida arbitrariamente pela máfia
togada, para manter impune seus cúmplices.
Isso
posto, cabe repelir a insinuação de leviandade, sugerida subliminarmente, em
tom melífluo, por Ivan Costa. Uma postura, própria, diga-se, de quem mede os
outros por sua própria régua.
BOAS FESTAS – Os votos do Blog do Barata
Que
ser tolerante e solidário com o próximo, uma exortação inevitável nas festas de
fim de ano, se constitua não apenas em uma figura de retórica, mas em uma questão
de princípios. Neste e em outros tantos natais que estão por vir.
Estes
são os votos do Blog do Barata, com o agradecimento adicional
a todos que o prestigiam com sua leitura.
BLOG – Um justo agradecimento
Agradeço,
aproveitando para retribuir, os votos de boas festas.
Agradeço
ainda, particularmente, as comoventes palavras de reconhecimento e estímulo ao Blog do Barata, por parte dos internautas, anônimos ou não. O
que tonifica a determinação em ousar lutar, ousar vencer. E também em não
esmorecer, diante de eventuais derrotas, na perspectiva de não tomar como
impossível o que possa ser, circunstancialmente, tão-somente improvável.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
HOL – Remédio chega a partir do dia 15
![]() |
Amilcar Carvalho: fonte do anúncio da compra do remédio vital. |
O
remédio que pode fazer a diferença entre a vida e a morte para Leidiluci Ferreira Brito, a jovem de 29 anos que sofre de leucemia,
chegará ao HOL, o Hospital Ophir Loyola, a partir de 15 de janeiro.
Repassando
versão atribuída ao diretor técnico do HOL, Amilcar Carvalho, a informação é da
própria Leidiluci, em comentário feito em uma das
postagens, sobre o seu caso, veiculadas pelo Blog do Barata nesta
segunda-feira, 23.
HOL – O comentário de Leidiluci
Em
seu comentário, Leidiluci chega a ser sarcástica. “Olha que presentão de Natal o diretor do Hospital Ophir
Loyola me deu hoje! O remédio, que está em falta desde 19 de julho de 2013,
chegará a partir de 15 de janeiro de 2014”, sublinha. “Muito bem! Só espero
estar viva até lá!”, acrescenta, irônica.
De resto, a jovem paciente, internada no
HOL, agradece a mobilização em defesa de um tratamento digno aos pacientes do
Ophir Loyola.
“Obrigada pelo apoio, pessoal. Sei
que vocês, sim, são humanos, diferente dessa corja que só pensa em seus bolsos!!!”,
arremata.
HOL – O mise-en-scène do Ministério Público
Depois de se manter omisso diante do
drama de Leidiluci Ferreira Brito – que não é o único no
HOL, diga-se -, o MPE, o Ministério Público Estadual, voltou timidamente à
cena, em um claro mise-en-scène, após a denúncia feita pelo Blog do Barata.
Segundo
relato da própria Leidiluci, a jovem paciente recebeu nesta
segunda-feira, 23, um telefonema de um certo Ivan Costa, em nome do MPE. Com um
cinismo capaz de corar anêmico, Costa simulou indignação, diante da situação de
Leidiluci, até pelo tempo decorrido. E, como bom fanfarrão, brandiu a ameaça de
ir ao HOL nesta terça-feira.
Diante da observação da própria Leidiluci,
acentuando que dia 24 de dezembro certamente não seria um bom dia para se
reunir com a direção do HOL, o tal Ivan Costa, convenientemente, voltou atrás,
em sua suposta intenção. Retirou-se afirmando que até o final de ano voltaria
ao Ophir Loyola, para se reunir com a direção do hospital, em um clima típico
da tirada me engana que eu gosto.
BLOG – Nova investida de vírus
Um
novo ataque de vírus voltou a impedir a atualização do Blog do Barata
nos últimos três dias. Novamente o problema foi parcialmente contornada por
Camilo Almeida, a minha enteada que é uma autodidata em matéria de informática,
enquanto aguardo a disponibilidade de um especialista, capaz de blindar o blog
contra esse tipo de problema.
Aos
leitores, o meu pedido de desculpas, pela ausência para a qual não contribui.
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