É inusitado, para dizer o mínimo, o silêncio da grande imprensa do Pará em torno do escândalo que tem no seu epicentro o prefeito de São João de Pirabas, Luís Cláudio Teixeira Barroso (PMDB), sob a acusação de improbidade administrativa. Obviamente por conveniências políticas, o Diário do Pará – o jornal do grupo de comunicação da família do ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Estado, a mesma legenda do prefeito de São João de Pirabas – desconhece solenemente o assunto, a despeito da gravidade das denúncias. Mais inusitado ainda é O Liberal também permanecer silente, a despeito de Barbalho ser historicamente tratado como inimigo figadal pelos Maiorana, cujo grupo de comunicação inclui o jornal e mais, dentre outros veículos, a TV Liberal, afiliada da TV Globo no Pará.
Esse indiscriminado silêncio, pelo que sugere, é para lá de preocupante. Ele sinaliza que pode estar em curso o que chegou a ocorrer no início do mandato anterior do atual governador eleito, o tucano Simão Jatene (PSDB), e foi na época frustrado pelo temperamento imperial e turrão do ex-governador Almir Gabriel, que elegera seu inimigo visceral Jader Barbalho, seu ex-patrono político. Trata-se de um pacto do silêncio, em troca de gordas verbas publicitárias e capaz de fazer a grande imprensa poupar a tucanalha de volta ao poder e seu aliado da hora, o PMDB, que no Estado se confunde com Jader Barbalho, a mais longeva liderança política da história do Pará. Os interesses em jogo são tantos e tamanhos que inevitavelmente farão Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, presidente executivo do grupo de comunicação dos Maiorana, arquivar sua habitual empáfia e manter, ainda que a contragosto, um armistício com Jader Barbalho.
Quem só tem a perder, nesse cenário, é naturalmente o distinto público leitor e/ou eleitor. A este resta o destino de passar a ser refém da propaganda enganosa, que vende gato por lebre e é capaz de fazê-lo crer que Simão Jatene não é pérfido e muito menos preguiçoso, tal qual afirma, com presumível conhecimento de causa, aquele que deve conhecê-lo muito bem, porque já o teve como amigo pessoal e auxiliar da mais absoluta confiança, além de ter feito dele seu sucessor.
Esse indiscriminado silêncio, pelo que sugere, é para lá de preocupante. Ele sinaliza que pode estar em curso o que chegou a ocorrer no início do mandato anterior do atual governador eleito, o tucano Simão Jatene (PSDB), e foi na época frustrado pelo temperamento imperial e turrão do ex-governador Almir Gabriel, que elegera seu inimigo visceral Jader Barbalho, seu ex-patrono político. Trata-se de um pacto do silêncio, em troca de gordas verbas publicitárias e capaz de fazer a grande imprensa poupar a tucanalha de volta ao poder e seu aliado da hora, o PMDB, que no Estado se confunde com Jader Barbalho, a mais longeva liderança política da história do Pará. Os interesses em jogo são tantos e tamanhos que inevitavelmente farão Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, presidente executivo do grupo de comunicação dos Maiorana, arquivar sua habitual empáfia e manter, ainda que a contragosto, um armistício com Jader Barbalho.
Quem só tem a perder, nesse cenário, é naturalmente o distinto público leitor e/ou eleitor. A este resta o destino de passar a ser refém da propaganda enganosa, que vende gato por lebre e é capaz de fazê-lo crer que Simão Jatene não é pérfido e muito menos preguiçoso, tal qual afirma, com presumível conhecimento de causa, aquele que deve conhecê-lo muito bem, porque já o teve como amigo pessoal e auxiliar da mais absoluta confiança, além de ter feito dele seu sucessor.
Novamente candidato ao governo na sucessão estadual de 2006, após atropelar os planos de reeleição de Simão Jatene, Almir Gabriel acabou derrotado pela petista Ana Júlia Carepa, a primeira governadora eleita da história do Pará, para cuja vitória foi fundamental o apoio de Jader Barbalho, seu estrategista eleitoral, com o aval do próprio presidente Lula. Almir Gabriel que em 2002 moveu céus e terras, mandando os escrúpulos às favas, para fazer seu sucessor Simão Jatene, debita a este a responsabilidade pelo seu naufrágio eleitoral em 2006. Almir Gabriel acusa Simão Jatene de ter feito corpo mole, boicotando assim a candidatura do seu patrono político, ao qual sucedeu em 2002 e que pretendia sucedê-lo em 2006. De resto, Almir Gabriel faz hoje críticas ácidas a administração de Simão Jatene, a quem etiquetou de "preguiçoso", um estigma que, dizem nos bastidores tucanos, está longe de ser injusto.
2 comentários :
Os tucanos não devem e não podem estressar os peemedebistas enquanto algumas questões não forem acertadas, como a presidência da Assembleia Legislativa, por exemplo.
Ao Barata e Anônimos de Plantão, realmente é verdade só assim teremos de fato informações que irão fazer aleijado andar, cego ver e careca ficar com cabelo em Pé, brincadeiras a parte mais a coisa é séria, pois quem sabe agora o Liberal coloca as Matérias de Políticos apadrinhados do Jader Barbalho que com aval ou não do mesmo vieram a prevaricar e desviar milhões de reais do cofre público da cidade de São João de Pirabas, lembro-me do imbróglio que envolve o poder Executivo e os Vereadores de Oposição do Município, onde num dos comentários a respeito, deixou em duvida se o Jornal iria divulgar o Caso de Denuncias com DOSSIE contra o Prefeito Claudio Barroso(PMDB), pois devido a União do PMDB com o PSDB haveria uma trégua entre os Barbalhos e Maioranas, esperamos que o meio de Comunicação divulgue a situação que se encontra o Município, pois falta Médico, Medicamentos e agora esta confirmado a reeleição do Presidente da Câmara, Vereador Amarildo de “Jesus”, que esta Conivente, pois até hoje não cobra a Prestação de Contas de 2009 do Atual Prefeito e a maioria dos Vereadores, juntamente com Funcionários se beneficiaram de Empréstimos, seja na Prefeitura ou na Câmara de forma Irregular, pois tiveram seus Contra-Cheques alterados conforme Denuncias ao MP de Capanema e que o mesmo ainda não tomou nenhuma Providência. Assino anônimo devido às ameaças dos Secretários/Capangas do Prefeito.
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