quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

SECRETARIADO – Breve perfil

Segue uma breve perfil dos nomes ungidos como integrantes do governo Simão Jatene.

Nilson Pinto – Reeleito deputado federal, para um quarto mandato, ele formado em Geologia pela UFPA, com mestrado em Geoquímica e doutorado em Geociências. Ele foi reitor da UFPA no período de 1989 a 1993. Exerceu também o cargo de secretário Especial de Promoção Social do Pará, de 5 de março de 2001 a 8 de abril de 2002 . Foi ainda Secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente no período de 1995 a 1998.
Como reitor da UFPA Nilson Pinto ganhou notoriedade por investir, com êxito, na interiorização da instituição. Quando integrou o governo estadual, durante os 12 anos de poder do PSDB no Pará, acabou por ver sua imagem tisnada, diante da postura de alguns dos seus prepostos, como, por exemplo, Izabel Amazonas, secretária adjunta de Educação. Zazá Arma Zona, como acabou conhecida a ex-reitora da UEPA, a Universidade do Estado do Pará, Izabel Amazonas tornou-se célebre pela intolerância na sua passagem pela Seduc, principalmente após pretender tratar como caso policial um protesto dos professores da Escola de Ensino Fundamental Augusto Meira.

Hélio Franco – Médico, formou-se pela Faculdade de Medicina da UFPA. É médico concursado do Ministério da Saúde, desde 1983, e da Sespa, desde 2005.
Hélio Franco ganhou visibilidade, para o público externo, pelo sucesso de sua administração como presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, de 1995 a 2002.

Luiz Fernandes Rocha - Foi delegado geral da Polícia Civil no primeiro mandato de Jatene como governador, de 2003 a 2006. O que, diga-se, depõe contra o próximo secretário estadual de Segurança Pública.
No primeiro mandato de Jatene como governador, no Pará, em geral, e em Belém, em particular, registrou-se uma assustadora escalada da criminalidade. Daí, inclusive, o hilário episódio protagonizado pelo ex-governador Almir Gabriel, candidato ao governo pelo PSDB, em 2006, que pretendeu desdenhar do temível ascenso da criminalidade, atribuindo-a a uma mera “sensação de insegurança”, provocado pelo suposto sensacionalismo da grande imprensa.

Caio de Azevedo Trindade - Advogado, graduado pela UFPA em 2000, é especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil pela Fundação Getúlio Vargas. Mestre em Direito pela UFPA, é procurador do Estado do Pará desde o ano de 2000, tendo sido aprovado em 1º lugar no respectivo concurso público.
A escolha de Caio de Azevedo Trindade sinaliza uma suposta preocupação de Simão Jatene em privilegiar a meritocracia.

Zenaldo Coutinho – Ao optar por nomear para o cargo um deputado federal reeleito, Simão Jatene reedita a estratégia do peemedebista Jader Barbalho, em seu segundo mandato como governador, de 1991 a 1994. Na ocasião, Jader tornou o então deputado federal Manoel Ribeiro chefe da Casa Civil, conferindo status político às funções. O que, aparentemente, Jatene pretende reeditar.
Articulado e de bom-tom, o tucano Zenaldo Coutinho vem a ser, por assim dizer, um Fernando Collor que não deu certo. A despeito do seu discurso ético, nem por isso deixa de lançar mão dos expedientes próprios de políticos velhacos, aos quais costuma criticar. Como no caso do nepotismo, que nele é recorrente. Mas contra ele também costuma conspirar um inocultável deslumbramento, como evidenciou quando foi presidente da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará.
Então uma figurinha carimbada nas colunas de Adenirson Lage, um colunista de amenidades de parca credibilidade, para ser simpático ao jornalista, desde então chefe do Cerimonial da Alepa, ele tornou a Assessoria de Comunicação subordinada ao Cerimonial, uma aberração sem precedentes. Pior, muito pior, foi sua postura diante de Silas Assis, um notório adepto do jornalismo marrom, que vendia proteção, em troca de publicidade no pasquim que editava, o Jornal Popular. Zenaldo valeu-se do erário, para encher os bolsos de Silas Assis, e assim driblar as eventuais críticas deste. Quando quis mais dinheiro, e não foi atendido, Silas Assis voltou suas baterias contra Zenaldo Coutinho. Só então o parlamentar suspendeu a publicidade destinada ao Jornal Popular e proibiu que o pasquim do jornalista marrom viesse a circular no Palácio Cabanagem.

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