Laércio Augusto Gurjão Fernandes: amarga injustiça. |
Em
tese, pelo menos, a polícia nos protege dos bandidos. Mas quem nos protege da
polícia, quando esta resvala para a mais abjeta iniquidade e pouco ou nada se
distingue, em matéria de truculência e leviandade no trato com a honra alheia, dos
bandidos aos quais deveria combater?
Esta
é a pergunta que não quer calar, diante do drama enfrentado por Laércio
Augusto Gurjão Fernandes, aspirante da Polícia Militar. Juntamente com Merian Ribeiro Formento, Carlos Eduardo Nunes de Melo e Ronny Ewerton
Santos da Silva, como ele também aspirantes da PM, Laércio
Augusto Gurjão Fernandes está preso, sob a acusação de participar da execução
de um jovem, em 25 de setembro deste ano, em Mosqueiro, segundo concluiu o
inquérito instaurado pela Decrif, a Delegacia de
Crimes Funcionais da Polícia Civil. Dos acusados, Laércio
Augusto Gurjão Fernandes é o único que dispõe de testemunhas, segundo as quais, no
dia do crime, estava de serviço e no horário da execução da vítima encontrava-se
a uma distância abissal do cenário do homicídio, em relatos ignorados pelo delegado
Eloy Fernandes Nunes, assim como pelo promotor de Justiça Adriano Farias
Fernandes e pela juíza Maria das Graças Alfaia Fonseca, que
decretou a prisão preventiva dos suspeitos, conforme solicitou o delegado. A
vítima da execução, assassinada a 25 de setembro deste ano, figurava como
suspeita de ter assaltado a casa da aspirante da PM Merian Ribeiro Formento, no dia 22 de setembro passado. De acordo com o
inquérito da Decrif, após o assalto Merian Ribeiro Formento e
outros PMs iniciaram uma busca pelas casas do distrito, invadindo imóveis de
várias famílias, em busca do que teria sido roubado da residência da aspirante
da PM. Laércio Augusto Gurjão Fernandes foi acusado de participar da execução a partir de um tíbio reconhecimento, feito através de uma foto, postada no Facebook, na qual aparece ao lado de outros acusados, em umaconfraternização.
Juntamente com Carlos Eduardo Nunes de Melo e Ronny Ewerton Santos da
Silva, Laércio Augusto Gurjão Fernandes está preso no Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves. Merian
Ribeiro Formento foi encaminhada para a carceragem do BPA, o Batalhão de
Policiamento Ambiental. “Dia 25 do mês de outubro, Laércio Augusto Gurjão
Fernandes, aspirante da Polícia Militar deste Estado, foi preso por um crime
que não cometeu. Eu sou totalmente leiga no que se refere aos trâmites
judiciais no nosso país, porém nunca me ocorreu ser possível um inocente ser
preso. Eu não entendo como, sem qualquer prova substancial, podem, de uma hora
para outra, prender alguém porque simplesmente alguém achou 'parecido' com um criminoso”,
desabafa Thais Andreza Carvalho Sampaio, mulher de Laércio Augusto Gurjão
Fernandes.
A juíza Maria das Graças Alfaia
Fonseca, que decretou a prisão preventiva dos acusados, antecipou que só se
manifestará em relação aos novos pedidos de liberdade provisória e revogação de
prisão preventiva, após a apresentação do recurso formal. Em princípio, no que
diz respeito às provas de inocência de Laércio Augusto Gurjão
Fernandes, já consta a escala de serviço, o livro-relatório
diário do aspirante, e o rastreamento da viatura na qual se encontrava. A defesa pretende acrescentar,
entre outras provas da inocência do acusado, uma declaração do comandante imediato dele, em que o mesmo
explica a impossibilidade do aspirante deixar a área de atuação, sob a penalidade
de incorrer em crime militar de abandono de posto. O único momento que consta a
autorização do oficial ocorreu às 14h, para que a viatura fizesse uma pequena
manutenção no equipamento sirene e giroflex, na empresa Scarf, localizada na
travessa Timbó, no bairro Pedreira.
18 comentários :
Como é que uma pessoa é acusada e "julgada" culpada por algo sem provas substanciais? Também sou leigo no que diz respeito as leis e seus trâmites, porém, no minimo essa decisão foi equivocada pelo que foi apresentado como defesa.
quanto mais eu leio, mais assustado fico. Deve ter alguem coerente na justiça, deve ter sim. Isso kafquiano demais1
Para mim, todo puliça é culpado até que prove o contrário, essa é a verdade. Quando vejo na tv um pm e um delegado juntos fazendo alguma operação, saio da frente com medo de que eles plantem em mim uma prova forjada ou me matem pelo tela da tv.
barata,
O Delegado Eloy Fernandes, está na Policia, graças a uma liminar concedida pela Justiça, uma vez que acertou apenas 14 questões em uma prova de 60.daí você analisa o alto grau de capacidade desse profissional.
Caro anônimo das 22:25, entendo a sua desconfiança, também tenho a mesma desconfiança em relação a polícia, mas o aspirante em questão possui provas incontestáveis da sua inocência. Nesse caso, ele já provou que é inocente, porém, por um erro grotesco das "autoridades", continua preso.
Porrada no Estado ao sair dessa.
Não paga o constrangimento.
Égua Sumano, quer dizer se batermos fotos juntos e tenho em pencas. Um desses resolver virar bandido todos somos acusados porque um decidiu?
Muito interessante as denúncias sobre o esquma pas_ saude da mulher
No blog do parsifal, veja os comentários
Pra mim so vc tem peito pra denunciar isso barata.
EI 22:25 E 00: E NÃO SEI O QUÊ... QUE TIPO DE CIDADÃO OS SENHORES ALMEJAM SER? OS CUMPRIDORES DE SUAS OBRIGAÇÕES LEGAIS, OU TER A POSSIBILIDADE DE ATIRAR NEM QUE SEJA VERBALMENTE CONTRA UM AGENTE PÚBLICO DE SEGURANÇA? OS SENHORES ESTÃO COMPLETAMENTE EQUIVOCADOS. NÃO HÁ MOTIVO DE SAIR DA FRENTE DE NINGUÉM. SEJAM INTELIGENTES, CUMPRAM APENAS SUAS OBRIGAÇÕES COMO CIDADÃOS DE BEM E NÃO SERÃO "ACUSADOS" OU "RESPONSABILIZADOS" POR CRIMES QUE NÃO COMETEM, A NÃO SER QUE O COMETAM. OS SENHORES NÃO SABEM, DESCONHECEM A ATIVIDADE, SE BASEIAM EM COMENTÁRIOS ISOLADOS, PROCUREM SE INFORMAR SOBRE TODAS AS NORMAS E REGULAMENTOS QUE REGEM A ATIVIDADE POLICIAL NO BRASIL QUE É ÁRDUA, PORÉM NOBRE.
A quem interessa manter o Laércio Gurjão preso?
1- Ele apresentou provas reais(Declarações de testemunhas, Livro de ocorrência, GPS de sua viatura, etc.) que não poderia estar em Mosqueiro no dia e hora do crime, pois estava trabalhando em seu posto que é aqui em Belém.
2- Os demais acusados não tem provas substanciais de sua inocência.
3- Os demais, ou dois deles, trabalham em Mosqueiro, sendo que a acusada, Merian Ribeiro Formento, teve sua residência furtada em Mosqueiro, fato que poderia liga-la ao crime.
4- Dizem as "más línguas" em Mosqueiro que o delegado Eloy Fernandes não gosta de policial militar. Por isso, imagino nem se deu o trabalho de verificar as provas. Assim, encerrando o inquérito.
Já com o processo na justiça, os demais, ou dois deles, sem provas de sua inocência só teriam um fio de esperança no Laércio que tem provas cabais de sua não participação no crime o que poderia desqualificar a testemunha de acusação e consequentemente o inquérito.
Ao meu ver o Laércio Gurjão caiu de "laranja" nessa estória, por um erro grosseiro da "investigação" e agora terá que sofrer, assim como seus familiares e amigos até provar sua inocência.
caro 12:24, inocencia que ele ja provou,aliás!
Mesmo estando a quilometros de distância, a pessoa pode cometer um crime, trata-se do autor intelectual. Mantenha os presos até o julgamento final do processo.
Barata, faça uma reportagem sobre o desaparecimento da estudante Fernanda Andrade que sumiu depois de fazer o passeio com um homem. Esse homem, Lauro Sergio Noronha da Silva, é empresário, secretário parlamentar da Deputada Ana Cunha do PSDB e diretor adjunto da Assembleia Paraense. Será que por ser rico ele ainda não está preso? Nao querendo fazer prejulgamento, mas parece ser muito facil hoje matar uma pessoa e nao ir preso. Basta convidar a vitima para um passeio de jet sky, sem salva vidas, fazer uma manobra brusca, deixa-la cair, nao salvar, ir na delegacia com um advogado, relatar que foi uma onda que derrubou. Pronto. O delegado, ingenuamente, acredita na ver$ao.
Eu gostaria de agradecer a todos que comentaram acerca deste momento que estamos vivendo. Mesmo àqueles comentários desagradáveis para nós que estamos passando por tudo isso. Enfim, a questão está nas mãos de quem tem poder para decidir. Mais uma vez, como eu coloquei, foi um ato desesperado tornar isto público, muito embora já tenha sido notícia em outros meios de comunicação. Eu espero que a justiça seja feita, que a verdade venha à tona e que os de fato responsáveis por esse homicídio sejam investigados.
Thaís, embora tenha sido publicado em outros meios de comunicação, aqui, pela característica do blog e de outras pessoas poderem opinar para o bem e para o mal, importante é ter um termômetro do quanto anda nosso poder de indignação. Em nenhum outro meio de comunicação aqui no Pará, a não o Barata e Lucio Flavio Pinto, seu marido teria o direito de vir a público atravez de voce e dos amigos e ser dito o outro lado da historia. Este jornalista aqui desse blog, está respondendo a processos, acredite, processado ate por alguns meliantes impunes, e a justiça, essa mesma que agora precisa ser justa com seu marido, acatou.Mas mesmo assim, ele diz o que precisa ser dito.A justiça paraense não é feita só de pessoas incoerentes. Fé!
08:07, pois é, o nivel ta assim.Prenderam um rapaz por aparecer numa foto, o outro deixa a moça se afogando e sai de fininho...
18:01, parabéns! você é de fato o calígula, mata, pra que justiça, né? se fosse seu filho?
Conheço o Ronny (um dos acusados), ele seria incapaz da prática de um crime dessa natureza, mas a justiça injusta está mantendo-os encarcerados como resposta para a sociedade. Hoje o bandido, assalta, mata, rouba, estupra, em fim, pratica todo tipo de crime, mas rapidamente está nas ruas, através de ordem judicial, entretanto esses jovens policiais serão mantidos presos como "divida" do Estado com o povo. Mais de 800 bandidos hoje estão nas ruas, os policiais acusados injustamente estão presos, esses que limpam o lixo humano das ruas com riscos de morte. Inversão de valores, o defunto enterrando o coveiro.
conheco bem os inocentes"acusados" todos tem boa indole e pra quem leu o processo sabe que rimos de raiva de tanta incoerência. nao sei se sabem, mas o delegado ao menos quis ouvir os supostos acusados,nao fez o exame de pólvora. quer dizer que se a presidenta estivesse na confraternizacao o sr. eloy tbm decretaria a prisão dela? eu heim...
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