Para consumo externo, a motivação de Adiel Fernandes de Luna, ao escancarar os subterrâneos das falcatruas das quais acusa os Novelino, seriam direitos trabalhistas solenemente desconhecidos pelos ex-patrões. Ele declara ter recorrido em vão à Justiça do Trabalho, que “estranhamente”, na sua própria definição, não lhe deu ganho de causa. Quem já teve acesso ao processo corrobora Adiel e qualifica como “inusitada” a decisão do TRT, o Tribunal Regional do Trabalho.
Ao Blog do Barata – ao qual recorreu recentemente, no declarado empenho de tornar suas denúncias do domínio público - Adiel Fernandes de Luna reiterou essa motivação, inclusive a quando da morte de Alessandro Novelino. “A vida nos prega muitas peças, e a morte prematura do Alessandro foi uma delas. Parece hipocrisia, mas não é. Eu senti muito sua morte, pois desde garoto, quando ele veio aqui, e ficou na minha casa, em 1983, nós já tínhamos amizade, assim como com toda a família”, declarou em e-mail a mim enviado. “Meu caso e problema é puramente de ordem trabalhista, pois, apesar dos longos 27 anos de dedicação, não tive direitos básicos e triviais de qualquer trabalhador reconhecido”, reiterou no e-mail. “Dediquei minha juventude e virilidade aos serviços da familia Novelino. A todos sem exceção: Ubiraci, Kitan, Birinha, Alessandro, Iaponira e ao Bira pai”, acrescentou.
Um comentário :
Gostaríamos de ler a decisão trabalhista apontada na notícia. O sistema de busca do site do TRT8 não permite a pesquisa pelo nome das partes.
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