Úrsula Vidal com Edmilson: apoio que Zenaldo quer ocultar do eleitorado. |
Até o final da tarde desta segunda-feira,
17, provavelmente, a Justiça Eleitoral deverá decidir sobre o recurso da
assessoria jurídica de Edmilson Rodrigues, diante da inusitada a decisão da juíza da 29a Vara do Tribunal Regional Eleitoral,
Sandra Maria Ferreira Castelo Branco, impedindo que a jornalista Úrsula
Vidal, da Rede Sustentabilidade, e o deputado estadual Lélio Costa, do PC do B,
declarem seu apoio ao candidato do PSOL, no horário eleitoral gratuito. Esta,
pelo menos, é a expectativa da própria assessoria jurídica da campanha de
Edmilson Rodrigues. O interdito proibitório, consumado a pedido de Zenaldo
Coutinho, sugere uma atmosfera de desespero na campanha tucana neste segundo turno
da eleição para a Prefeitura de Belém, claramente favorecida pelo apoio das
máquinas administrativas municipal e estadual, esta sob o comando do governador
Simão Jatene, também do PSDB, o mesmo partido do prefeito em busca da reeleição.
Com as digitais de Egidio Sales Filho,
advogado da coligação que sustenta a candidatura do deputado federal Edmilson
Rodrigues, a nota à imprensa da campanha do candidato do PSOL não poderia ser
mais objetiva, didática e elegante. “Decisões
judiciais estão sujeitas a equívocos, como foi o caso da decisão emitida na
última sexta-feira, 14, pela juíza da 29a vara do Tribunal Regional Eleitoral,
Sandra Maria Ferreira Castelo Branco, que ao interpretar a legislação
eleitoral, desconsiderou que filiados a partidos que declararam apoio a um
candidato no 1° turno não estão impedidos de declarar apoio a outro candidato
no 2° turno”, assinala o comunicado, divulgado neste último domingo, 16.
“A assessoria jurídica da frente ‘Juntos Pela
Mudança’ entrou com mandado de segurança com pedido de liminar que deve ser
julgada até amanhã (segunda-feira, 17) onde pede a liberação de todo e qualquer
filiado aos partidos que declararam apoio ao candidato Edmilson Rodrigues no 2°
turno para participarem dos programas de rádio e TV”, acrescenta a nota.
Úrsula Vidal e Lélio Costa, tal qual Carlos Maneschy, do
PMDB, Ivanildo Gomes, do PRTB, e Luiz Menezes, do PCB, candidatos derrotados no
primeiro turno, declararam seu apoio a Edmilson Rodrigues, neste segundo turno.
O deputado federal Éder Mauro, do PSD – que ficou em terceiro lugar, com 128.549 votos, o correspondente a 16,53% da votação -,
declarou-se “neutro”, mas acabou por fazer, indiretamente, uma devastadora
declaração de voto contra o prefeito Zenaldo Coutinho, ao criticar acidamente o
abandono ao qual se encontra relegada Belém. “Eu não quero ver a cidade
abandonada do jeito que está, com as pessoas jogadas nos corredores dos
hospitais ou presas dentro de suas casas”, fulminou Éder Mauro, um
controvertido delegado de polícia de carreira, catapultado para a Câmara
Federal como o deputado mais votado no Pará nas eleições de 2014.
2 comentários :
É o fim. O governador quer impor uma política de ditadura. Nosso Estado está abandonado, a cidade com uma sombra de prefeito.
O cabeçudo começou a baixaria e agora está com medo.Dizer que o candidato do PMDB era dos Barbalhos foi burrice. Na eleição de 2010 para o governo Jáder e Jatene estavam juntos e derrotaram Ana Júlia. Tudo farinha do mesmo saco.
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