Carlos Maneschy: o alvo oculto do surto censório de Zenaldo Coutinho. |
O recurso de Zenaldo Coutinho, do PSDB,
impedindo que a jornalista Úrsula Vidal e o deputado estadual Lélio Costa participem do
programa eleitoral de Edmilson Rodrigues, do PSOL, não chega a mencioná-lo, mas
obviamente também mira no peemedebista Carlos Maneschy, ex-reitor da UFPA, a
Universidade Federal do Pará. Excluir Maneschy do interdito proibitório faz
parte das idiossincrasias tucanas, no pressuposto de que mencioná-lo
significaria reconhecer a força da liderança do senador Jader Barbalho, o
morubixaba do PMDB no Pará e a mais longeva liderança política da história do
estado. Filho e herdeiro político de Jader, Helder Barbalho, ministro da
Integração Nacional do governo do presidente Michel Temer, deverá ser o
candidato do PMDB ao governo estadual, em 2018, ao qual também almejam disputar, pelo
PSDB, o próprio Zenaldo Coutinho e Manoel Pioneiro, reeleito prefeito de
Ananindeua.
Ao contrário do deputado estadual Lélio
Costa, do PC do B, que não ultrapassou minguados 5.900 votos, a jornalista Úrsula
Vidal, da Rede Sustentabilidade, embora neófita em disputas majoritárias,
acabou o primeiro turno em quarto lugar, cacifada por expressivos 79.978 votos, o que faz
dela, em tese, uma respeitável cabo eleitoral de Edmilson. Um cacife nada
desprezível é também exibido por Carlos Maneschy, que igualmente fez sua
estreia na arena eleitoral, como candidato do PMDB a prefeito, obtendo 75.401
votos e acabando em quinto lugar.
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