Deputado Coronel Neil: tentativa canhestra de censurar o Blog do Barata. |
Quer conhecer o vilão, ponha-lhe o cargo na
mão. A lição da sabedoria popular certamente cai como luva no deputado estadual
Neil Duarte de Sousa (PSD), o Coronel Neil,
candidato derrotado a prefeito de Ananindeua, que é também coronel da reserva
da PM, a Polícia Militar do Pará. Juntamente com o governador Simão Jatene
(PSDB), ele é réu em uma ação por improbidade administrativa, ajuizada pelo MPE,
o Ministério Público Estadual, por possíveis
irregularidades nas promoções de oficiais e praças da PM. Além disso, também figura como ilustre
personagem oculto de um imbróglio que escancara a escandalosa utilização de PMs
lotados no Gabinete Militar da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, em
flagrante desvio de função, segundo denúncia oferecida à Justiça pelo MPE. No
caso do Coronel Neil, o parlamentar é suspeito de se valer se de PMs para
coagir e intimidar desafetos, seus e da sua mulher, Danielle Arrais de Sousa,
na esteira de uma disputa familiar, em torno do espólio do sogro, Marcus
Arrais. O contencioso envolve Marcela Santana Arrais, que foi casada por cinco
anos com Marcus Arrais, falecido a 3 de outubro de 2015 e que deixou a viúva
como legítima sócia da empresa Marcus V. Arrais Representações Limitadas.
Corroborando a imagem de intolerância e
truculência que o acompanha, compatível com o mapa de crença dos cúmplices
retroativos da ditadura militar, o deputado Coronel Neil ingressou com uma
representação na Justiça Eleitoral, a pretexto de suposta propaganda eleitoral
negativa na internet, no rastro da qual postulando a censura ao Blog do Barata,
ao qual acusa de “intuito evidentemente ofensivo e calunioso”. Na
representação, o parlamentar solicita o direito de resposta – sem que o tenha
solicitado ao blog, diga-se – e a remoção das postagens publicadas a 27 de
setembro passado, que tratam da disputa em torno do espólio do seu sogro, Marcus Arrais, com a utilização de PMs para
coagir e intimidar desafetos, seus e da sua mulher, Danielle Arrais de Sousa. As postagens tiveram como fonte a denúncia
oferecida à Justiça pelo promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, da qual o
Coronel Neil foi excluído por gozar de foro privilegiado, por ser deputado.
Um comentário :
Totalmente errado. Fazem concurso prá serem pms e correm prá política e gabinetes. Enquanto não houver mudança na estrutura da instituição, não vai funcionar. É muito coronel prá pouco índio.
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