Deputado estadual por dois mandatos
consecutivos, de 1987 a 1990 e de 1991 a 1994,
prefeito de Belém, eleito e reeleito em 1996 e 2000, respectivamente, pelo PT,
já no PSOL, ao qual se filou em 2005, Edmilson Rodrigues foi reconduzido à
Assembleia Legislativa em 2010, como o deputado mais votado, e eleito para a
Câmara Federal em 2014. Em 2012 ele foi candidato à Prefeitura de Belém, quando
venceu no primeiro turno, mas acabou derrotado no segundo turno pelo tucano
Zenaldo Coutinho, favorecido pela acintosa utilização da máquina administrativa
estadual, comandada pelo tucano Simão Jatene.
Pela
própria experiência, surpreende que Edmilson Rodrigues ainda ceda à tentação de
ideologizar o discurso de campanha, resvalando frequentemente, por exemplo, para
a discussão sobre as relações do Brasil com o FMI. Trata-se de um tema em
princípio pertinente, mas que equivale a discutir o sexo dos anjos para um
candidato a prefeito nele se deter, tal qual fez Edmilson no início da noite de
quarta-feira, 5, em uma espécie de colóquio com parcela significativa de
eleitores, ao lado do Theatro da Paz. “É um discurso anacrônico, diante dos
problemas mais imediatos que afligem a população, em busca de soluções para os
perrengues cotidianos de uma cidade empobrecida”, observa uma testemunha do
episódio. “É um discurso que sequer cabe, hoje, em líder de ocupação
estudantil”, acrescenta a fonte, que – vale sublinhar – declara seu voto a
favor de Edmilson.
Um comentário :
O que esta faltando para ele ser mais agressivo politicamente porque o Zenaldo ta so no ataque a ele.
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