Segundo o filósofo, o homem é ele e suas
circunstâncias. Mas Jarbas Passarinho dispensou o sursis pavimentado pela
autocrítica habitual em quem experimenta a idade da razão e costuma beneficiar
aqueles capazes de trocar a pressa pela serenidade, o impulso pela reflexão, a
ambição pela generosidade. Por opção, foi remetido para o ostracismo carregando
o estigma de golpista renitente.
Morto, resta a Jarbas o julgamento da
história. Pode ser que este seja mais benevolente que aquele ensejado pelas amargas
lembranças dos que sofreram nos tempos sombrios nos quais pontificou.
Um comentário :
Verdade. O que me chocou foi ler alguns artigos sobre o coronel como se a morte tivesse feito dele um santo. Como você muito bem escreveu nós paraenses não lucramos nada com o prestígio de Jarbas.
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