quinta-feira, 24 de março de 2016

SEASTER – Uma secretaria sob o estigma de denúncias de abandono, inépcia, tráfico de influência e corrupção

Simão Jatene: indiferença diante do sucateamento da Seaster.

Uma secretaria estigmatizada pelas recorrentes denúncias de sucateamento, inépcia, tráfico de influência e corrupção. Assim pode ser descrita a Seaster, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, que resultou da fusão da Sedes, a Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social, com a Seter, a Secretaria de Estado de Trabalho Emprego e Renda. A indiferença do governador tucano Simão Jatene, quanto a Seaster, repete o desdém do governo petista Ana Júlia Carepa, em relação a Sedes, transformada em comitê de campanha de Cláudio Alberto Castelo Branco Puty, o iracundo chefe da Casa Civil e alter ego da governadora petista, que acabou eleito para a Câmara Federal, para a qual não conseguiu retornar sem o calor da máquina administrativa estadual. De lá para cá, prosseguiu o processo de sucateamento, condimentando por sucessivas denúncias de inépcia administrativa, tráfico de influência e corrupção, segundo relatos de servidores, naturalmente abrigados no anonimato, por temer retaliações.

A Seaster, atualmente, é comandada por Heitor Márcio Pinheiro Santos, um obscuro psicólogo, com veleidades a músico, mas que ganhou notoriedade, mesmo, como saltimbanco do arrivismo, ostentando um currículo repleto de cargos para os quais a condição sine qua non costuma ser a subserviência política. Segundo o site da Seaster, ele já foi diretor do Departamento de Cultura da Semec, a Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Belém; coordenador da implantação e primeiro presidente da Fumbel, a Fundação Cultural do Município de Belém; chefe da Divisão de Formação Sócio-Política do Trabalhador da Seteps, a Secretaria de Estado do Trabalho e Promoção Social, do governo do Pará; presidente da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves; presidente do IAP, o Instituto de Artes do Pará; e coordenador da implantação do Pronasci, o Programa Nacional de Segurança Púbica com Cidadania, no município de Belém. Ao que consta, seu desempenho, nas funções exercidas, é de absoluta irrelevância, na ordem inversa de suas colossais pretensões intelectuais.

4 comentários :

Anônimo disse...

Tudo que foi dito ainda é pouco pra tudo que tem acontecido na SEASTER, A situação da secretaria é lamentável e absurda. Com raras exceções, os cargos de chefia estão sendo ocupados por apadrinhados políticos, sem nenhum conhecimento técnico. Os servidores estão extremamente indignados e desmotivados. Até o roubo do caixa eletronico que existia lá dizem que houve envolvimento do tal de Fábio. A secretaria não tem mais guarda de segurança armado e os servidores se sentem inseguros, pois qualquer um entra e sai. O corte de gastos chegou ao ponto de não ter mais café nas salas e nem copo descartável. Os servidores estão se sentindo vigiados, assediados e abandonados pelo governo.

Anônimo disse...

que falta faz uma operação Lava Jato no Pará pede pro Sergio Moro para a polícia federal estender um braço por aqui das suas investigações que tal ? vamos fazerw

Anônimo disse...

VOCÊS NÃO ASSISTEM TELEVISÃO OU LÊ JORNAL, SE ALGUM DE VOCÊS ENTENDESSE UM POUCO DO QUE SE PASSA NO BRASIL VÃO ENTENDER QUE É O BRASIL TODO QUE ESTAR ASSIM POR CAUSA DO GOVERNO FEDERAL, MAS ACHO DIFÍCIL VOCÊS ANÔNIMOS TEREM O DISCERNIMENTO PARA ATENDER ESSE TIPO DE COISA, VÃO ESTUDAR UM POUCO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DEPOIS APRENDAM COM QUEM CONHECE.

Anônimo disse...

É preciso ficar atento ao que vem acontecendo dentro da Seaster principalmente na DAS e na gestão do trabalho. Esses setores estão fazendo que não estão vendo o mal andamento dos programas que estão sob as suas responsabilidades. O antigo secretário fazia pressão nos que ocupavam esses cargos para que fizessem as coisas de qualquer maneira. Exemplo disso é o programa capacitasuas. Fizeram um arranjo para que os cursos desse programa ficasse no terreiro do próprio estado. A ementa saiu pior que o soneto, A escola de governo do pará não dá a mínima satisfação aos técnicos da seaster. Não cumpre o que está no contrato e fica por isso mesmo. Será que a nova secretária vai compactuar com esse estado de coisas? É bom ela saber que isso é recurso federal afeto a tomada de contas do TCU e fiscalização da CGU e como esse recurso entrou na conta do estado o TCE também atua. É bom lembrar que reprovação de contas causa restrição eleitoral. Olho vivo secretária.