quinta-feira, 3 de março de 2016

FUNBOSQUE – Em greve de advertência, professores cobram direitos e substituição de Carol Rezende Alves



Se teve baixa adesão entre os contratados, a greve de advertência dos professores da Funbosque, a Fundação Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira, nesta quinta-feira, 3, teve o apoio maciço dos concursados. A paralisação ocorreu na esteira da reivindicação do pagamento do piso salarial nacional da categoria, ignorado pelo prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), e em protesto contra o sucateamento da instituição, pela atual administração municipal. Além da adesão à paralisação nacional da educação, a ocorrer entre os dias 15 a 17 deste mês, os professores também decidiram cobrar do prefeito Zenaldo Coutinho a nomeação de um profissional da educação como presidente da Funbosque, em lugar da advogada Carol Rezende Alves, nomeada interinamente e cuja gestão é acidamente criticada pelo corpo docente.

“Nas unidades pedagógicas das ilhas houve aulas, pois os contratados foram coagidos a dar aulas normalmente e, como nas ilhas eles são maioria, acabou enfraquecendo a paralisação por lá”, relata um dos professores, ao fazer uma avaliação da greve. Mas concursados e contratados se uniram na exigência de eleição direta para as coordenações pedagógicas da Escola Bosque. “Uma dessas coordenações é a geral, ocupada pela Roberta Hage. Que ela saia e abra espaço para a eleição. Coisa que ela não quer, pois pretende se perpetuar no cargo”, acrescenta outro professor. De resto, os professores decidiram ainda entrar com ações na Justiça para garantir o pagamento do reajuste e do retroativo do piso nacional da categoria, além do pagamento das horas in itinere, o tempo gasto a disposição do empregador, previsto em lei. A Semec, a Secretaria Municipal de Educação, insiste em ignorar o tempo consumido com os deslocamentos, de ida e volta, até as unidades pedagógicas na região das ilhas, feitos de barco, o que exige a presença dos professores em Icoaraci às 7h15, pontualmente.

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