Em tese, com a oposição representada na
composição da direção do Sintepp, estaria assegurado o pluralismo. Em tese. “Na
prática, a teoria é outra”, ironiza um atento observador, filiado ao sindicato,
mas sem filiação partidária, embora com experiência em militância em movimentos
de esquerda. A APS, a tendência do PSol, é acusada de tomar de assalto a
direção do sindicato, monopolizando os cargos-chaves, ignorando solenemente
quem a ela se oponha, na esteira da maioria eleitoral obtida. A oposição, que
tem representantes na diretoria, não é poupada de críticas. Ela é acusada de
manter uma espécie de silêncio obsequioso, seja por oportunismo político, seja
por covardia moral. “A oposição certamente gostaria de chegar ao efetivo
comando do sindicato, mas parece almejar o bônus, sem arcar com o ônus, que
neste caso ficaria para a base dos associados, que em sua maioria não tem
vínculos com partidos ou movimentos sociais”, avalia um professor que se define
como “independente”.
Na versão corrente entre seus críticos, o
modus operandi da APS, na condução do Sintepp, é etiquetada de “stalinista”, o
epíteto que historicamente designa a postura política exacerbadamente autoritária
e truculenta. Como exemplo dessa prática atribuída à Ação Popular Socialista, é
citado o “tratamento desrespeitoso” supostamente destinado ao professor Manoiel
Ovídio Franco, eleito diretor-geral da subsede de Ananindeua, função
compartilhada com Andreia Salutiana, da APS, que naquele muncípio obteve 60%
dos votos, contra 40% do MRS, o Movimento Revolucionário Socialista. No relato
oferecido ao blog, teria sido simplesmente negado a Manoel Ovídio Franco o
acesso aos livros de contabilidade da subsede, que na gestão passada foi comandada
por Beto Andrade, atual coordenador-geral do Sintepp. Mas isso não é tudo,
acrescentam os relatos. O professor Marivaldo Soeiro, eleito diretor de
Assuntos Jurídicos da subsede de Ananindeua, teria solicitado uma reunião com a
advogada a serviço do Sintepp, de prenome Sofia, mas teve ignorados os seus
reiterados pedidos nesse sentido.
6 comentários :
Barata, a APS é marxista, não opera a la Stalim. PCdoB, sim!
Ovídio, Marivaldo e "Bakunin" não são cândidos, se fazem!
Rayo!
A APS nunca foi marxista pura. Ela é gramsciana, do socialismo reformista italiano. Tu fala APS e pertence a ela e sequer conhece a tendência. Agora entendo o despreparo e a falta de inteligência.
Isso tudo é farinha do mesmo saco. Monte de oportunista vestidos de carneiros, ops de cordeiros, ops de vampiros. Xô parasitas....
Esse anônimo de 15 de janeiro de 2016 08:26 está dando alguma pista. Claro que é marxista. Foste expulso da APS? Mostre a cara inescrupuloso.
APS Ação ParaSitas...kkkkkk
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