Domingos Sávio Alves de Campos, promotor de Justiça. |
A representação de Renise Xavier Tavares,
protocolada no MPE, foi encaminhada ao promotor de Justiça Domingos Sávio Alves
de Campos, coordenador das promotorias de Defesa do Patrimônio e da Moralidade
Administrativa. Domingos Sávio Alves de Campos é o promotor de Justiça que
produziu um parecer devastador, denunciando a acintosa inconstitucionalidade do
PCCR da Alepa, o Plano de Cargos, Carreiras e
Remuneração da Assembleia Legislativa do Pará, passível, por isso, do ajuizamento de uma Adin,
Ação Direta de Inconstitucionalidade. Por conveniências políticas, o parecer
foi solenemente ignorado pelo procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio
Ferrreira das Neves, como contrapartida diante das benesses aos membros do MPE aprovadas
pela Alepa, com cujo presidente, deputado Márcia Miranda (DEM), mantém
promíscuas relações. Neves, recorde-se, mantém estreitos vínculos com a tucanalha, a banda podre do PSDB, que
tem como expoentes o governador Simão Jatene, o Simão Preguiça, e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, o Zenada, adeptos fervorosos da propaganda
enganosa, com a qual mascaram as mazelas de administrações pífias.
Renise Xavier Tavares é contundente em sua
representação, na qual esgrime os princípios constitucionais da legalidade e moralidade
para defender o expurgo dos servidores janelados,
introduzidos no MPE na esteira do tráfico de influência, e a nomeação dos
aprovados no concurso. “Por certo, representa uma inegável afronta aos
princípios constitucionais da legalidade e moralidade o fato de pessoas não
aprovadas em concurso público façam parte do quadro de servidores da
instituição ministerial, quando aqueles que lograram êxito em serem aprovados
em concurso público promovido pelo órgão fiscal da lei (sic) continuem
desempregadas”, assinala. “Seria também
uma inegável afronta alegar a representada que não fere o princípio da
especificidade o fato de servidores cedidos por outros órgãos exercerem suas
atividades profissionais no âmbito da instituição ministerial em detrimento das
pessoas que foram aprovadas em certame público promovido pelo Ministério
Público do Estado do Pará”, acrescenta a concursada à espera de nomeação.
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