A representação de Renise Xavier Tavares
também contém uma denúncia ilustrativa da licenciosidade administrativa que
dissemina-se no MPE, traduzindo o desdém em relação às leis, cujo zelo pelo seu
cumprimento é missão constitucional do Ministério Público Estadual. É dito
quer, mesmo após a realização do concurso público, além de manter em seus
cargos as pedagogas cedidas pela Seduc, ao invés de devolvê-las e nomear os
candidatos aprovados, o MPE ainda abrigou outras pedagogas, originárias de
outras instituições, em um trenzinho da
alegria.
“Sobre o assunto em questão a realidade é a
seguinte: antes de realizar o concurso público visando à contratação de
pedagogos no quadro de servidores do MPE existiam pedagogas cedidas por outras
instituições. O certame público foi realizado, porém, dos aprovados apenas duas
pessoas foram nomeadas. As pedagogas cedidas não foram devolvidas aos seus
lugares de origem, para que em seus lugares outras pessoas aprovadas no
concurso público fossem nomeadas”, acentua a representação, para depois fazer a
revelação bombástica: “E, para completar, mesmo após o concurso público outras
pedagogas, oriundas de outras instituições, vieram trabalhar no MPE.”
Nenhum comentário :
Postar um comentário