ATORRES/Diário do Pará |
Na falta de obras a oferecer a Belém nas
comemorações pelos 400 anos da cidade, o prefeito Zenaldo Coutinho e o
governador Simão Jatene, dois expoentes da tucanalha,
a banda podre do PSDB, brindaram a população com uma exibição de exacerbada
truculência da Rotam, a Ronda Tática Metropolitana da Polícia Militar. A
repressão aos protestos contra a incúria administrativa do prefeito,
inocultavelmente desproporcionais aos eventuais excessos registrados, embutem a
explícita intenção de inibir as manifestações da justa indignação popular,
particularmente sobre o abandono a que está relegada Belém. Hoje um covil de
bandidos fardados, sob a leniência de uma oficialidade de probidade no mínimo
duvidosa, a PM é utilizada assim para agir com a mesma violência dos criminosos
que deveria combater, mas com os quais se confunde, como ilustra a Matança de
Belém, de 2014.
Os incidentes que pontuaram a passagem de
Zenaldo Coutinho pelo Ver-o-Peso e seu entorno são ilustrativos do nível de
descrédito no qual submergiu o inoperante prefeito de Belém, que prosperou na vida
sob o signo do estelionato eleitoral, sem jamais ter tido um único emprego, como
a maioria dos mortais. Diante do que se viu, desponta um Zenaldo Coutinho que
faz lembrar Paulo Maluf nos idos de 1985, quando lançado candidato a presidente
e o nível de repulsa ao ex-governador paulista era tão colossal que não lhe
permitia caminhar sequer 100 metros que fossem, sem a proteção de seguranças.
Para ir do mercado do Ver-o-Peso até a Praça dos Estivadores, em frente a
Estação das Docas, o ausente prefeito de Belém, que se deliciou em um périplo
pela Europa às vésperas dos 400 anos de Belém, precisou ser escoltado pelos
sequazes da Rotam e da Guarda Municipal de Belém, que não economizaram em
truculência, inclusive com o uso indiscriminado de spray de pimenta, sem poupar
sequer transeuntes alheios aos protestos e jornalistas que faziam a cobertura
da efeméride.
Um comentário :
Barata, permita-me fazer uma observação: 'falta de obras... e principalmente falta de serviços públicos':
1. A água falta diariamente mais de 3 vezes;
2. A segurança é precarissima;
3. Saúde pública só existe na propaganda;
4. Escolas públicas abandonadas;
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