Carlos Maneschy: imagem tisnada pelas suspeitas de fraude na EMUFPA. |
Mais
um escândalo tisna a credibilidade da administração do reitor da UFPA, a
Universidade Federal do Pará, professor Carlos Maneschy, cujo currículo inclui
uma turbulenta passagem como diretor executivo da Fadesp, a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa. Trata-se, agora,
das suspeitas de fraude que cercam o concurso público de provas e títulos para
o cargo de professor efetivo da EMUFPA, a Escola de Música da UFPA, com lotação
no ICA, o Instituto de Ciências da Arte. A procuradora da República Melina
Alves Tostes estipulou um prazo de 30 dias, a contar da data do recebimento do
documento do MPF pela UFPA, para que a instituição se manifeste sobre os
questionamentos suscitados, assinala a notícia sobre o imbróglio que figura no
portal do próprio Ministério Público Federal e pode ser acessada pelo link
abaixo:
Segundo
a notícia veiculada no portal do MPF, de acordo com as denúncias que estão
sendo apuradas pelo Ministério Público Federal, a congregação do ICA, na etapa
de julgamento dos recursos dos quesitos bateria, contrabaixo elétrico e
guitarra elétrica, teria ignorado a comissão examinadora dos concursos públicos
em andamento para professores efetivos da EMUFPA. As denúncias acrescentam que
foram instituidas uma comissão especial e uma comissão interna para o
julgamento dos recursos. Além disso, um membro da comissão especial teria
relação de amizade com o candidato que apresentou um dos recursos à banca
examinadora, sublinha ainda a notícia.
O
relato de fonte anônima a respeito, feito ao Blog do Barata,
é permeado por um tom ácido, que permite entrever uma inocultável indignação
por parte do seu autor. “A divulgação do
resultado final do último concurso para professor efetivo da Escola de música
da UFPA, publicado no Diário Oficial da União do dia 3 de julho, é considerada
como o ato final após uma série de ações fraudulentas envolvendo professores e
gestores da instituição, com vista ao evidente favorecimento de alguns
candidatos”, resume o relato. O imbróglio, salienta também o relato, “envolve a
criação de comissão formada por membros próximos a alguns candidatos, visando a
alteração de notas e elaboração de novas respostas a recursos, em detrimento à
avaliação e à soberania das bancas examinadoras originais”.
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