quinta-feira, 24 de julho de 2014

UFPA – MPF apura suspeitas de fraude em concurso

Carlos Maneschy: imagem tisnada pelas suspeitas de fraude na EMUFPA.

        Mais um escândalo tisna a credibilidade da administração do reitor da UFPA, a Universidade Federal do Pará, professor Carlos Maneschy, cujo currículo inclui uma turbulenta passagem como diretor executivo da Fadesp, a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa. Trata-se, agora, das suspeitas de fraude que cercam o concurso público de provas e títulos para o cargo de professor efetivo da EMUFPA, a Escola de Música da UFPA, com lotação no ICA, o Instituto de Ciências da Arte. A procuradora da República Melina Alves Tostes estipulou um prazo de 30 dias, a contar da data do recebimento do documento do MPF pela UFPA, para que a instituição se manifeste sobre os questionamentos suscitados, assinala a notícia sobre o imbróglio que figura no portal do próprio Ministério Público Federal e pode ser acessada pelo link abaixo:


        Segundo a notícia veiculada no portal do MPF, de acordo com as denúncias que estão sendo apuradas pelo Ministério Público Federal, a congregação do ICA, na etapa de julgamento dos recursos dos quesitos bateria, contrabaixo elétrico e guitarra elétrica, teria ignorado a comissão examinadora dos concursos públicos em andamento para professores efetivos da EMUFPA. As denúncias acrescentam que foram instituidas uma comissão especial e uma comissão interna para o julgamento dos recursos. Além disso, um membro da comissão especial teria relação de amizade com o candidato que apresentou um dos recursos à banca examinadora, sublinha ainda a notícia.

        O relato de fonte anônima a respeito, feito ao Blog do Barata, é permeado por um tom ácido, que permite entrever uma inocultável indignação por parte do seu autor. “A divulgação do resultado final do último concurso para professor efetivo da Escola de música da UFPA, publicado no Diário Oficial da União do dia 3 de julho, é considerada como o ato final após uma série de ações fraudulentas envolvendo professores e gestores da instituição, com vista ao evidente favorecimento de alguns candidatos”, resume o relato. O imbróglio, salienta também o relato, “envolve a criação de comissão formada por membros próximos a alguns candidatos, visando a alteração de notas e elaboração de novas respostas a recursos, em detrimento à avaliação e à soberania das bancas examinadoras originais”.

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