A denúncia sobre o escândalo da Cerpa figura no inquérito 465/PA no STJ, o Superior
Tribunal de Justiça, e revela que a cervejaria paraense, valendo-se de um caixa
2, abasteceu a campanha de Simão Jatene, nas eleições de 2002, com R$ 16,5
milhões, em valores da época. A contrapartida do tucanato, conforme a denúncia,
foi conceder à Cerpa perdão e incentivos fiscais que chegaram a R$ 47 milhões, também em valores da época.
O propinoduto da Cerpa começou a regar a horta da corrupção tucana a partir do
final do segundo mandato de Almir Gabriel, segundo ainda a denúncia.
Por
conta do escândalo, Simão Jatene foi denunciado ao STJ por corrupção passiva,
juntamente com algumas das cabeças coroadas da tucanalha. Na denúncia feita ao
STJ, Simão Jatene foi acusado de corrupção passiva, juntamente com Francisco
Sérgio Belich de Souza Leão, na época secretário especial de Governo; Teresa
Luzia Mártires Coelho Cativo Rosa, então secretária especial de Gestão; e
Roberta Ferreira de Souza, na ocasião secretária executiva da Fazenda, em
exercício. Roberta Ferreira de Souza, diga-se, foi incluída na denúncia por
responder interinamente, na ocasião, pela Sefa, a Secretaria Executiva da
Fazenda. Quanto ao dono da Cerpa, Konrad Karl Seibel, também conhecido como Alemão
e já falecido, foi acusado de corrupção ativa e falsidade ideológica.
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