Em
sua ácida crítica ao “circo eleitoreiro” no qual o governador Simão Jatene
transformou a posse dos concursados da Sefa, o presidente da Asconpa salienta a
recalcitrância do atual governo em nomeá-los. “Foram sete meses de longa
espera, com insistentes apelos e mobilizações, tanto dos próprios concursados
quanto do Sindifisco, o sindicato da categoria, para que todos os 151
candidatos aprovados fossem convocados”, recorda José Emílio Almeida. “Somente após intensa e vitoriosa luta em prol de suas nomeações, os aprovados no
concurso público C-172, promovido pela Sefa, serão enfim empossados”,
acrescenta. E ainda salienta: “Como sempre faz, Simão Jatene tentou ignorar a
reivindicação, tratando a questão como assunto menor, de pequena importância,
até que, graças a luta organizada dos concursados, enfim cedeu.”
Na avaliação de Emílio, ao fazer a posse
dos 63 auditores fiscais e 88 fiscais de receita com pompas e circunstâncias,
no Hangar, e a ela fazer questão de comparecer, Jatene é claramente movido por
interesse eleitoreiro. Além, é claro, de pretender minimizar a importância da
mobilização dos próprios concursados e do Sindifisco, acentua ainda o
presidente da Asconpa. “Por isso, para nós, da Associação dos Concursados do
Pará, não resta dúvida de que o objetivo da cerimônia tem apenas intenção
eleitoreira, para que a imprensa tucana e marqueteiros oficiais usem as imagens
na campanha do governador, candidato à reeleição”, dispara Emílio, segundo o
qual o total de concursados à espera de nomeação, pelo governo Simão Jatene,
fica em torno de dois mil candidatos, aí incluídos aqueles que figuram nos
cadastros de reserva.
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