domingo, 27 de julho de 2014

ASCONPA – A ácida crítica de José Emílio Almeida

        Em sua ácida crítica ao “circo eleitoreiro” no qual o governador Simão Jatene transformou a posse dos concursados da Sefa, o presidente da Asconpa salienta a recalcitrância do atual governo em nomeá-los. “Foram sete meses de longa espera, com insistentes apelos e mobilizações, tanto dos próprios concursados quanto do Sindifisco, o sindicato da categoria, para que todos os 151 candidatos aprovados fossem convocados”, recorda José Emílio Almeida. “Somente após intensa e vitoriosa luta em prol de suas nomeações, os aprovados no concurso público C-172, promovido pela Sefa, serão enfim empossados”, acrescenta. E ainda salienta: “Como sempre faz, Simão Jatene tentou ignorar a reivindicação, tratando a questão como assunto menor, de pequena importância, até que, graças a luta organizada dos concursados, enfim cedeu.”

        Na avaliação de Emílio, ao fazer a posse dos 63 auditores fiscais e 88 fiscais de receita com pompas e circunstâncias, no Hangar, e a ela fazer questão de comparecer, Jatene é claramente movido por interesse eleitoreiro. Além, é claro, de pretender minimizar a importância da mobilização dos próprios concursados e do Sindifisco, acentua ainda o presidente da Asconpa. “Por isso, para nós, da Associação dos Concursados do Pará, não resta dúvida de que o objetivo da cerimônia tem apenas intenção eleitoreira, para que a imprensa tucana e marqueteiros oficiais usem as imagens na campanha do governador, candidato à reeleição”, dispara Emílio, segundo o qual o total de concursados à espera de nomeação, pelo governo Simão Jatene, fica em torno de dois mil candidatos, aí incluídos aqueles que figuram nos cadastros de reserva.

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