Relatam
ainda os moradores da João Balbi, entre a 14 de Março e a Generalíssimo
Deodoro, que habitualmente a escalada da criminalidade, naquele perímetro,
costuma recrudescer em julho, quando o êxodo de veranistas obriga o
deslocamento de contingentes policiais para os principais balneários,
fragilizando ainda mais a segurança pública em Belém. Este ano, porém, a razia
do banditismo foi levada ao paroxismo, acrescentam os depoimentos feitos ao Blog do Barata.
Neste
mês de julho, um prédio daquele perímetro foi invadido por bandidos e teve dois
apartamentos arrombados. De um deles, cuja proprietária encontra-se viajando, simplesmente
levaram o mobiliário e eletroeletrônicos. De outro, cujo morador encontrava-se
momentaneamente ausente, levaram apenas pequenos objetos, possivelmente porque
o frete da bandidagem não comportasse sobrecarga. Para não perder a viagem, no
que seria uma razia complementar, os bandidos ainda tentaram arrombar o cadeado
da portaria de um prédio vizinho, mas, por algum motivo, desistiram e fugiram. “Seria
mais uma ‘limpa’, de consequências imprevisíveis para os moradores presentes”,
desabafa uma vizinha.
Na
madrugada de quinta-feira passada, 24, um carro Volkswagen, estacionado em
frente a um dos prédios do perímetro, foi arrombado e dele surrupiaram o que
era possível levar. No último dia 19, um sábado, uma casa do mesmo perímetro,
cujos moradores encontram-se viajando, foi arrombada. O arrombamento foi
testemunhado pelo porteiro de um prédio das proximidades, que nada pode fazer,
limitando-se a relatar posteriormente, ainda nervoso, o ocorrido, advertindo
para o perigo.
Há
cerca de duas semanas atrás uma moradora do perímetro, quando manobrava para
estacionar o carro em frente ao prédio onde mora, que vem a ser aquele cujo cadeado
da portaria tentaram arrombar, foi abordada por bandidos, em uma tentativa de
sequestro relâmpago. Apavorada, em um impulso ela arrancou com o veículo e
conseguiu escapar, por sorte incólume.
Na
mesma semana em que isso ocorreu, outra moradora, que reside em uma vila ao lado, teve menos
sorte e foi vítima de um sequestro relâmpago, com os prejuízos previsíveis. E
na vila, na qual mora a vítima do sequestro relâmpago, duas casas já foram
arrombadas por assaltantes.
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