A
situação é tão absurda, mas tão absurda, que soa a um autêntico realismo
fantástico. Ana Cristina Oliveira Machado foi ouvida pelo delegado no dia 6 de agosto deste ano,
quando assinou um Termo de Compromisso de Comparecimento a audiência a ser realizada no Fórum
da Comarca de Santa Maria, no dia 16 de setembro de 2013. O detalhe sórdido,
que soaria surreal, não fosse real: a assistente social será interrogada pelo
próprio juiz que a intimou, Augusto Bruno de Moraes Favacho. “Esta situação é absurda e está
causando um grande constrangimento a trabalhadora, que já havia sido
constrangida pelo juiz em público, durante a última conferência dos direitos da
criança e do adolescente do município”, ressalta Agostinho Belo.
O
CRESS-PA discutiu a situação durante uma reunião com a presidente do TJ Pará,
Nadja Nascimento, no último mês de junho, quando foi relatada a retomada das
cobranças feitas pelos juízes. Ela se comprometeu a verificar os fatos, para
reeditar o ofício que orientava os magistrados a não mais solicitarem dos assistentes sociais, que prestam serviço às prefeituras, estudos e pareceres, sem que tenham vínculos com o TJ ou queiram e sejam remunerados para tanto, em caso de inexistência de vínculos com o Tribunal de Justiça. O conselho cobrou da desembargadora
a nomeação dos profissionais aprovados em concurso público, que tem validade até janeiro
de 2014. Nadja Nascimento marcou nova reunião para o mês de julho, quando iria
informar sobre as providências tomadas. Ao tentar confirmar a audiência, o
CRESS foi informado, pela chefia de gabinete da presidente do TJ que a reunião havia
sido adiada para agosto. Entretanto, a audiência foi novamente adiada de agosto para
setembro, sem definição de dia e horário. “Essa situação deixa claro o descaso
com que a presidência do TJE/PA trata essa questão, que é fundamental para os
assistentes sociais”, desabafa Agostinho Belo.
Um comentário :
Olá!
Por favor, tenho uma grande dúvida.
Eu realizei alguns pagamentos em um banco e a funcionário deu o meu troco, por sua vez coloquei o troco em minha bolsa e sai do local, não realizei a conferencia do mesmo, no outro dia a funcionária da instituição financeira me ligou falando que tinha repassado o valor a maior, fui conferir o meu caixa e o mesmo não possuía diferença alguma.
Quando eu cheguei na agencia bancária ela e o tesoureiro começaram a falar que eu peguei o dinheiro sim que ela registrou um valor mas me repassou outro. Estou me sentindo constrangida pois sei que não tenho este dinheiro mas eles vivem me ligando falando que eu tenho este dinheiro comigo. E hoje fui sacar um dinheiro para pagar meus funcionários e o Banco se nega a fornecer troco tudo por causa do erro da funcionária.
Posso caracterizar o fato como coação?
Quais os meus direitos?
No aguardo,
Ivanda
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