quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

ALEPA – Garantida a audiência pública

No seu pronunciamento, o deputado João Salame frisou, também, que a proposta é inocultavelmente polêmica e, por isso mesmo, não pode, nem deve, ser aprovada açodadamente. Assim, acrescentou o deputado, está desde já confirmada a realização de uma audiência pública na tarde da próxima segunda-feira, 14, para permitir um amplo debate sobre a proposta do novo PCS, tal qual solicitou o deputado Arnaldo Jordy, líder do PPS na Alepa. Salame revelou também que somente após a audiência pública, já na próxima terça-feira, 15, é que, em princípio, deverá encaminhar seu relatório à CCJ, a Comissão de Constituição e Justiça, e à Comissão de Finanças.
Ao reafirmar que a proposta do novo PCS é, sim, polêmica, e requer uma análise criteriosa, Salame observou que se assim não fosse ele não teria recebido, como recebeu, 15 comissões, representativas dos mais diversos segmentos de servidores da Alepa. E sublinhou também que seu relatório não vai ser leniente com nenhum “calcanhar de Aquiles” da proposta do novo PCS.
A proposta, como revelou este blog ainda na última quarta-feira, 9, está repleta de ilegalidades e, ao fim e ao cabo, evidencia a preocupação de perpetuar privilégios escusos a casta de servidores que comanda a burocracia da Alepa e seus apaniguados. Por solicitação do blog, uma advogada – de competência, probidade e experiência reconhecidas – decodificou, detalhadamente, a caixa-preta das tramóias embutidas na proposta do novo PCS.

4 comentários :

Anônimo disse...

quem assistiu o Jordy abrir mão da audiencia publica pelo debate na comissão ?
pois é.
virou debate na comissão.

Anônimo disse...

Tem que ter debate. Alguém tem que chamar os bobinhos que estavam repetindo o mantra "aprova de qualquer jeito e depois vai brigar na justiça" que eles nem conhecem o plano. Tem que explicar pra galera como ficou esse tal estudo feito poe "aquela" comi$$ão.

Anônimo disse...

É isso mesmo, das 22:50. Acabou o mantra de "reclamar na justiça". Na verdade, como todo mal traz algum bem, essa história serviu pra separar o joio do trigo e mostrar quem é quem na Casa. Esse episódio descortinou gangs, quetos e famíglias. Percebeu-se uma rede de informações formada por "pessoas" que se diziam contra as irregularidades, mas que na verdade faziam o jogo duplo: infiltravam-se entre os servidores não contemplados pra saber do rumos que poderiam ser dados às manifestações e levavam as notícias pra organização criminosa que engedrava o plano; e na volta do leva-e-traz, usavam os servidores para que defendessem o PCS tal qual estava escrito, ou seja, eivado de imoralidades e sem contemplar os que não eram das panelinhas. Como recompensa, seus quinhões eram enxertados dentro do malfadado texto do plano. Tudo isso ruiu. Foram jogadas cinco pedras nesse muro da vergonha: 3 deputados, MP e imprensa. Assim, a casa caiu e, junto com ela, a máscara de muitos. Graças a Deus!

Anônimo disse...

Quando o depUTADO Salame disse que não tem parente na Alepa e que não estava preocupado em agradar esse ou aquele grupo, os espertalhões ficaram com a cara amarela.
A escolha de Salame por Juvenil, para estudar o "estudo" dos espertalhões, foi a coisa mais acertada que ele (Juvenil), fez.
NUNCA na História daquele Parlamento KKKKK vimos uma situação semelhante: um grupo minoritário, porém sério, conseguir que suas observações fossem aceitas. Valeu Presidente!!!