A preocupação de João Salame com a transparência, acentuada com ênfase pelo parlamentar, foi recebida com ceticismo por expressiva parcela dos servidores efetivos do Palácio Cabanagem. Esse ceticismo é turbinado pelo próprio status político do deputado, que é o 1º vice-presidente da Alepa e mantém estreitos vínculos com Domingos Juvenil, o atual presidente da Assembléia Legislativa, de perfil inocultavelmente autocrático. Contribui para tanto, também, a postura parlamentar do deputado do PPS, integrante do G-8, como ficou celebrizada a bancada suprapartidária da Alepa, formada por deputados assumidamente fisiológicos, que costumam obter benesses do Executivo, em troca do apoio a projetos de interesse do governo Ana Júlia Carepa.
Salame merece, certamente, o benefício da dúvida, quando expressa sua preocupação em garantir transparência ao debate em torno da proposta do novo PCS da Alepa. Mas, a despeito da inocência presumida a que faz jus o deputado do PPS, perdura a suspeita, sublinhada sempre em off, para evitar retaliações, de que o parlamentar esteja protagonizando um mero mise-em-scène, para tornar palatável os desvios éticos embutidos na proposta, supostamente para beneficiar os integrantes do que é etiquetada como “máfia legislativa” e seus apaniguados.
Salame merece, certamente, o benefício da dúvida, quando expressa sua preocupação em garantir transparência ao debate em torno da proposta do novo PCS da Alepa. Mas, a despeito da inocência presumida a que faz jus o deputado do PPS, perdura a suspeita, sublinhada sempre em off, para evitar retaliações, de que o parlamentar esteja protagonizando um mero mise-em-scène, para tornar palatável os desvios éticos embutidos na proposta, supostamente para beneficiar os integrantes do que é etiquetada como “máfia legislativa” e seus apaniguados.
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