O poder não muda o homem, apenas o desmascara. Esta é fatalmente a conclusão na qual se desemboca, diante do patético ressurgimento no proscênio político do Pará do ex-governador tucano Almir Gabriel (foto), que anunciou sua desfiliação do PSDB, do qual foi um dos fundadores. Um médico de competência reconhecida nacionalmente, ele foi esfarinhando seu discurso ético e sua credibilidade na proporção direta de sua escalada política.
Dos dois mandatos consecutivos de Almir Gabriel como governador do Pará resultaram belas e faraônicas obras, que fizeram a festa dos empreiteiros e serviram para escamotear os índices sociais pífios legados pelos 12 anos de sucessivos governos do PSDB no Pará, entre 1995 e 2006. Quando foi colhido pelo naufrágio eleitoral de 2006, faltou-lhe postura e compostura no amargo momento da derrota, que abreviou sua aposentadoria política. Foi quando revelou-se o traço menor e mesquinho de sua personalidade, capaz de impedi-lo de cumprimentar a vencedora da disputa, a petista Ana Júlia Carepa, em um prosaico gesto de civilidade política, e até mesmo de agradecer à parcela do eleitorado que nele votou.
Almir Gabriel só não esqueceu de declarar intramuros a mágoa em relação aqueles aos quais responsabilizou pela sua derrota, aos quais acusou de fazer corpo mole. Desde então um pote até aqui de mágoas, ele passou a catalogar como seu principal desafeto o ex-governador Simão Robison Jatene, que fez seu sucessor, em 2002, sob a condição dele, Almir Gabriel, sucedê-lo em 2006, como se o cargo de governador fosse monopólio tucano, no melhor figurino da cultura patrimonialista, que permeia a formação histórica do Brasil.
Dos dois mandatos consecutivos de Almir Gabriel como governador do Pará resultaram belas e faraônicas obras, que fizeram a festa dos empreiteiros e serviram para escamotear os índices sociais pífios legados pelos 12 anos de sucessivos governos do PSDB no Pará, entre 1995 e 2006. Quando foi colhido pelo naufrágio eleitoral de 2006, faltou-lhe postura e compostura no amargo momento da derrota, que abreviou sua aposentadoria política. Foi quando revelou-se o traço menor e mesquinho de sua personalidade, capaz de impedi-lo de cumprimentar a vencedora da disputa, a petista Ana Júlia Carepa, em um prosaico gesto de civilidade política, e até mesmo de agradecer à parcela do eleitorado que nele votou.
Almir Gabriel só não esqueceu de declarar intramuros a mágoa em relação aqueles aos quais responsabilizou pela sua derrota, aos quais acusou de fazer corpo mole. Desde então um pote até aqui de mágoas, ele passou a catalogar como seu principal desafeto o ex-governador Simão Robison Jatene, que fez seu sucessor, em 2002, sob a condição dele, Almir Gabriel, sucedê-lo em 2006, como se o cargo de governador fosse monopólio tucano, no melhor figurino da cultura patrimonialista, que permeia a formação histórica do Brasil.
8 comentários :
Por favor "sr. Inesquecível": nos esqueça!!!
Ele já foi tarde. Esta é a prova de que Rato em partido de Tucano não dá certo. Agora ele deve voltar para a toca em Bertioga.
Insensível, deixou os servidores públicos estaduais mais de três anos sem nenhuma reposição. Enquanto pregava "austeridade", esse rato beneficiava as empresas do filho Marcelo e do Chico Ferreira. Vendeu a CELPA para torrar o dinheiro na sua reeleição. Fora roedor nogento!
Imaginem a jovem senhora beijando essa boca de tabaco.
Será que ao dormir, ele agasalha a dentadura dentro do copo com água ?
Pior foi ouvir comentários de Almiristas de carteirinha metendo o cassete no dito. É, cada um colhe o que planta. Vai ver, eles descobriram só agora, que o Dom Ratão não presta. Em 2005 ele foi cantado em prosa e verso, amado e respeitado pela sua biografia.
Rei morto....
Esse bandido que ainda fala em ética deveria ir pro diabo que o carregue.
ele ta um bagaço.
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