O crescimento das
candidaturas dos professores Edson Ortiz, ex-pró-reitor de Administração, e
João Weyl, ex-vice-reitor pró-tempore
da Unifesspa, na reta final de campanha, representaria uma real ameaça ao
favoritismo atribuído ao professor Emmanuel Tourinho, ex-pró-reitor de Pesquisa
e Pós-Graduação. Ainda que o calendário eleitoral - ao abreviar os períodos de
maturação que sucedem-se aos debates – conspire contra os candidatos de
oposição. O curto período da campanha inviabiliza, na prática, até os próprios debates,
que em tese permitiriam um melhor cotejo das propostas dos candidatos, observam
fontes da UFPA. Há um debate marcado pela comissão eleitoral para o próximo dia
27, a dois dias da eleição, prevista para o dia 29. Os debates em campus do
interior, inicialmente programados para os dias 14 e 21, são possibilidades incertas,
sobre as quais não se houve falar, o que permite entrever que sejam letras
mortas. No âmbito do campus do Guamá, em Belém, há a perspectiva do debate a
ser promovido no próximo dia 15 pelo DCE, o Diretório Central dos Estudantes, que
na verdade pretende, na contramão do bom senso, realizar em um mesmo dia dois
debates – às 10h e às 17h. Trata-se obviamente de um contrassenso, porque algo
absurdamente exaustivo para os candidatos, acabando por prejudicar aquele
mínimo de profundidade ensejado pelo confronto de ideias e propostas, quando
feito em condições normais.
Seja como for, até porque
emergem na contramão do status quo, as
candidaturas de Ortiz e Weyl ganham fôlego em um momento decisivo da campanha.
Ortyz vem cacifado pela teia de relações tecidas em quase 40 anos de vida
acadêmica e pela experiência como pró-reitor de Administração, o que também lhe
impõe, é verdade, algum desgaste, porque ele não deixa de se confundir com as
mazelas legadas pela administração do ex-reitor Carlos Maneschy, a qual serviu
por longos sete anos. Weyl não deixa de representar o novo, porque não se
confunde com a administração de Maneschy e exibe uma agenda propositiva,
distante do discurso incendiário, no limite da irracionalidade, de uma Vera
Jacob, capaz de sensibilizar os radicais e os nefelibatas, suscetíveis ao maniqueísmo
do sectarismo ideológico, sem conexão com o mundo real. Ortiz e Weyl têm ainda
a seu favor uma afabilidade, no trato pessoal, que lhes favorece eleitoralmente,
realçada por se contrapor ao temperamento introspectivo de Tourinho, habitualmente
algo cerimonioso e professoral com seus interlocutores, o que sugere uma
personalidade desprovida de um mínimo de carisma. Essa leveza de Ortiz e Weyl
repete-se em Erick Pedreira, com a diferença visceral do candidato soar algo
inodoro, talvez porque aparentemente empenhado mais em marcar posição e ganhar
visibilidade, mirando provavelmente em disputas futuras.
Um comentário :
Amigo Barata.....Me causa estranheza a referência dispensada ao Candidato Erick Pedreira....Engana-se quem o julga como Marcador de Presença.....Tive Oportunidade de Tê-lo Como orientador quando da defesa de minha Tese de doutorado.....Pessoa Da mais alta Competência Com Ascendência na Disputa Eleitoral....Lhe Faço um Apelo, como autor do blog,e envolvido no processo Eleitoral da UFPA..Tente se Fazer presente nos Debates que serão promovidos na instituição....Após,relate ao ao Blog ,seu Juizo De Valor ...Faça Isso ,Sem Temor e Sem vínculos que o comprometam com qualquer dos Candidatos....Vou Aguardar sua manifestação...assim poderei comprovar a imparcialidade de seus Posicionamentos.....Agradeço pelo Espaço e Confio nos seus Julgamentos...Boa Noite !
Postar um comentário