SOB CENSURA, POR DETERMINAÇÃO DOS JUIZES TÂNIA BATISTELO, JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA, LUIZ GUSTAVO VIOLA CARDOSO, ANA PATRICIA NUNES ALVES FERNANDES, LUANA SANTALICES, ANA LÚCIA BENTES LYNCH, CARMEN CARVALHO, ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO E BETANIA DE FIGUEIREDO PESSOA BATISTA - E-mail: augustoebarata@gmail.com
terça-feira, 7 de junho de 2016
GOVERNO TEMER – Alta rotatividade
Postado por
Augusto Barata
às
02:49
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Jurista Dalmo Dallari, fala sobre Gilmar Mendes (PSDB-MT), em entrevista ao DCM.
Dallari, uma das vozes mais lúcidas no meio jurídico brasileiro, falou do processo de impeachment no Senado, do instituto da delação premiada na Lava Jato, da possibilidade de novas eleições — e de Gilmar Mendes.
Para Dallari, Mendes “degrada a imagem do Supremo Tribunal Federal”.
Ele foi contra a nomeação de Gilmar por Fernando Henrique Cardoso em 2002. Na ocasião, escreveu o seguinte num artigo na Folha: “Além da estranha afoiteza do presidente — pois a indicação foi noticiada antes que se formalizasse a abertura da vaga —, o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país”.
“Ele não atingia dois pré requisitos constitucionais fundamentais: notório saber e reputação ilibada por conta da escola de direito de sua propriedade onde ele matriculava funcionários públicos com dinheiro publico”, reiterou na conversa com o DCM.
Dallari bem que avisou. Nos últimos anos, Gilmar vem se notabilizando, entre outras coisas, pelo partidarismo.
Num episódio recente, reuniu-se como o presidente interino Michel Temer num sábado à noite no Palácio do Jaburu. Sábado à noite. Segundo uma nota oficial, tratou-se da “necessidade de recomposição urgente do orçamento do TSE neste ano eleitoral”.
Dallari lembrou também do infame seminário em Lisboa, organizado por Gilmar, com a presença de Aécio Neves e José Serra. O mico transatlântico foi boicotado pela imprensa e por autoridades portuguesas.
“Eles foram fazer uma negociação política. Foi escancaradamente uma reunião longe da imprensa brasileira, que compromete o Supremo”, afirma Dallari.
“O ministro deu mais uma contribuição tremendamente negativa para as instituições democráticas brasileiras”.
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