domingo, 28 de abril de 2013

MÁ-FÉ – Prosperidade não exclui corrupção


        Não por acaso a evolução patrimonial de Edir Macedo, Josué Bengston (foto) e Martinho Carmona ocorre na esteira da disseminação das igrejas das quais se servem. O que não exclui os atalhos da corrupção, como ilustra o imbróglio protagonizado por Bengston, como deputado federal pelo PTB.
        O Ministério Público Federal no Pará deu entrada em duas ações judiciais, uma penal e outra civil, tendo como réu o então ex-deputado federal Josué Bengston (PTB), acusado de participar do esquema das sanguessugas, assim chamado porque os empresários, políticos e servidores públicos envolvidos desviavam dinheiro da saúde através de fraudes.
        De acordo com o procurador regional da República José Augusto Torres Potiguar, responsável pelos processos contra ex-deputado, Bengston fazia parte do comando político da organização criminosa, “encarregando-se da elaboração de emendas orçamentárias que acabaram por destinar vultosos recursos públicos federais em proveito do esquema”.
        Na ocasião, o próprio site do Ministério Público Federal encarregava-se de relatar que, ao analisar as emendas orçamentárias do parlamentar paraense, o MPF somou em apenas dois anos – 2002 a 2004 – R$ 8,63 milhões destinados por Bengston para favorecer a quadrilha dos sanguessugas. Em troca dos serviços prestados ao esquema, ele chegou a receber, de acordo com as informações da quebra do sigilo bancário, cerca de R$ 100 mil, depositados em contas próprias e em contas da Igreja do Evangelho Quadrangular, administrada por Bengston.


3 comentários :

Anônimo disse...

E haja idiota dando dízimo prá esses canhalhas encherem os bolsos.

Anônimo disse...

Pastor sanguessuga

Anônimo disse...

O papa pede fim da corrupção e exploração dos mais pobres no mundo. Deveria começar pelo vaticano, onde a corrupção, prostituição, pedofilia, e pasmem, até nepotismo. É muita cara de pau.