Foram os ventos liberalizantes da redemocratização que tornaram os inquilinos do poder no Pará sensíveis à idéia dos livreiros de uma parceria da iniciativa privada com a administração pública para viabilizar as feiras. E o marco dessa liberalização foi o primeiro governo Jader Barbalho (1983-1987). Barbalho, recorde-se, foi eleito governador pelo voto direto em 1982, nas primeiras eleições livres, para os governos estaduais, após o golpe militar de 1º de abril de 1964. A partir daí a idéia floresceu e se disseminou pelas administrações subseqüentes.
Essa é a história. Não convém pretender esquecê-la, desconhecê-la ou enterrá-la como indigente. Nem a vaidade de contornos patológicos de Paulo Chaves, o dublê de secretário de Cultura e mestre de obras de luxo da tucanalha, justifica a usurpação da memória histórica.
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