quarta-feira, 10 de abril de 2013

ALEPA – O esclarecimento do blog

        A propósito do imbróglio dos marajás do Palácio Cabanagem, cabe sublinhar, primeiramente, que é tradição do Blog do Barata garantir o pleno exercício do direito de resposta, condição sine qua non para o contraditório, essência do debate democrático. E exatamente porque o Blog do Barata privilegia as virtudes dos matizes, soam arrogantes os termos do e-mail de Gabriella Dinelly, que se apresenta como advogada de Débora Fernandes Dinely.
        Sobre a pretensão de Débora Fernandes Dinely em desqualificar a revelação do Blog do Barata sobre o desrespeito ao redutor constitucional, que pavimenta o embolso de vencimentos faraônicos, convém esclarecer que a fonte da notícia é um relatório do TCE, o Tribunal de Contas do Estado do Pará. O mesmo relatório que deverá embasar a ação civil pública, por improbidade administrativa, a ser ajuizada pelo MPE, o Ministério Público do Estado do Pará. E por esse relatório, em 2010 Débora Fernandes Dinely embolsou nada mais, nada menos, que R$ 90.213,55, além do habitual. Trata-se, diga-se, de uma quantia respeitável, para passar desapercebida a uma servidora descrita como competente, naquilo a que se dedica. E com experiência de sobra para não se dar conta que passara a receber a mais do que aquilo que lhe era devido. Alegar desconhecimento da lei, para justificar ilícito, é o tipo de álibi que ofende a inteligência de qualquer um, embora seja esgrimida até por conselheiro do próprio TCE, flagrado embolsando mais do que devia.
        Debitar o desrespeito ao redutor constitucional a um equívoco de terceiros não resiste a uma auditoria. É inusitado que esse equívoco só incida nos vencimentos das cabeças coroadas do Palácio Cabanagem. Ou que estenda-se, quando muito, sobre parcela daqueles que são submissos à máfia legislativa. De resto, alegar linchamento moral é um tosco ardil para dissimular a intolerância dos cúmplices retroativos da ditadura militar. Convém recordar, porque pertinente, que não há vilania na intenção de se tirar a limpo os atos de uma autoridade pública. Trata-se de um direito do conjunto da sociedade e de todos nós, contribuintes, em particular.

12 comentários :

Anônimo disse...

Que que é isso meu parceiro? Esse povo se acha melhor que todo mundo e por cima da lei. Esta senhora está é com vergonha do que recebeu. Parabésn Auguto Barata, ponto pra ti companheiro.

Anônimo disse...

Barata,

Já visitei seu blog inúmeras vezes ao longo de vários anos e entendo o que o move: o sentimento de justiça, de punição àqueles por você tidos como culpados. Contudo o texto em comento, comentários ao exercido direito de defesa de uma investigada, merece reparo, com a devida vênia.

Não é admissível, num país democrático, até em nome da honra daqueles que lutaram contra a ditadura para dar a você e a todos nós os direitos à informação e à liberdade de imprensa, que um órgão de imprensa, e um blog, como já é pacificado na jurisprudência pátria, integra esse rol de entidades, denigra sem a substancial investigação jornalística a imagem de pessoas que, por lei, até sentença condenatória, são inocentes, mormente quando estas são tão somente investigadas, sem sequer ter chegado ao status de réu que, por sua vez, também goza da presunção de inocência.

As injustiças e malversações do dinheiro público devem sim ter ampla publicidade e ser investigadas e punidas a rigor, mas todos estes processos devem ser conduzidos com a máxima responsabilidade, atributo que, com o perdão da força das palavras, não figura em muitas das suas postagens.

Adianto de antemão que não tenho qualquer vínculo com a sra. autora da carta ou com sua advogada, restando as duas completamente desconhecidas por mim, mas me posiciono desta forma por entender, como elementar da justiça e da moral, o respeito à imagem, à honra e a tantos outros direitos constitucionais e elementares à convivência em sociedade.

Não me entenda mal; o jornalista tem o direito salvaguardado de publicar fatos de interesse público, todavia, para que este direito seja plenamente exercido, sem vícios de procedimento, é necessário que o profissional de imprensa se abstenha de fazer comentários pejorativos que não têm outro intuito que não o de denegrir a imagem daqueles que são objeto de sua escrita.

Compreendo que, como práxis da sua atividade, toda sorte de achincalhe á minha honra será buscado, considerando assim que este comentário venha a ser publicado, razão pela qual opto pelo anonimato, razões estas de fundamento amplamente mais ético e moral que as de muitos dos seus leitores que utilizam deste espaço, com a sua conivência e colaboração, para promover verdadeiras vendettas pessoais por meio de acusações infundadas e por muitas vezes caluniosas, eivadas de maldade e escárnio à verdade.

Na certeza do certo e do justo,
Um leitor.

Anônimo disse...

Olha só, a Débora e todos os outros da tua famigerada lista, com raríssimas exceções, se é que existem, por certo envolvendo DAs portanto servidores não efetivos da Casa, não é nenhuma cabeça coroada pois TUDO o q conquistou em sua história como servidora foi ABSOLUTAMENTE DENTRO DA LEI exatamente igual a todos os outros e JAMAIS foi subserviente a qualquer "máfia" da Casa, ao contrário, é crítica e defensora de toda legalidade no Parlamento,mais recebido nenhuma diária, por isso Barata foste de uma total injustiça e infelicidade nessa publicação, no mínimo revoltante, usando a ti e as pessoas citadas como meio de atingir o PMDB e quem sabe o atual presidente do Poder, nessa guerra de interesses sujos.

Anônimo disse...

Só não entendi como uma senhora tão honesta e entendida como essa, ignora a existência de um redutor constitucional e finge que tudo o q recebe é seu por direito! Ah! faça-me um favor!

Anônimo disse...

Nooooossa, a ALEPA não dá curso de atualização há anos para os servidores. Vejam só o caso dessa senhora: ela não sabe do redutor. Ela e todo o restante da lista. Vocês acreditam nisso? Presidente Miranda, contrate profissionais competentes para ministrar cursos de atualização, imediatamente.

Unknown disse...

Sabe o que é engraçado? São os comentários dos anônimos... Gosto de vir aqui pra rir... É um bando de liso e recalcado... Liso por que seriam os primeiros a roubar e obter vantagens se tivessem oportunidades... Depois, como já dito anteriormente, covardes, que não se identificam...

Agora pergunto... Vocês, defensores da moral, ética, e o que mais utilizam como termos para depreciar os demais, caso recebessem a mais do que deviam, acreditando ou não estar recebendo devida ou indevidamente, iriam sacar o dinheiro de suas contas e devolver a fonte pagadora? DUVIDO! Cresçam crianças... Cresçam...

Anônimo disse...

Sinceramente, não sei pq as pessoas envolvidas estão tão ofendidas! Elas recebem sim mais do que deveriam e o Barata só puplicou no blog. Agora se são todos tão honestos, é só devolver o dinheiro que receberam indevidamente aos cofres públicos. simples assim!

Anônimo disse...

O Jorge Mareco Jr. parece que tá acostumado a roubar, já que fala tão bem sobre o assunto...

Anônimo disse...

Olha das 14:11 és um covarde já que não conheces os envolvidos nas falcatruas da ALEPA e não te identificas por quê? Porque és da ALEPA com certeza.
E o Barata dá as cutucadas porque é e sempre foi ele mesmo. Muitos jornalistas são comprometidos com sua sobrevivência financeira e interesses pessoais. Verias 99 por cento de jornalistas em defesa da verdade outros um por cento fica para aqueles ou aquelas que puxam o saco dos chefes (tipo a gordinha da ALEPA)fuuuuuuui.

Anônimo disse...

vocês viram o Jorginho por aí? Acho que ele já se matou. Ele mama em uem mesmo? Huuuum!

Anônimo disse...

Jorge Mareco,
Não julgues o caráter das pessoas por você e pela sua total falta de caráter.
Saiba que é muito melhor ser liso que estar com o bolso cheio de dinheiro público desviado.
Saiba que prefiro estar com pouco dinheiro, mas esse dinheiro ter sido ganho por mim, com o meu trabalho, ter sido ganho de maneira honesta.
Saiba que já tive inúmeras oportunidades no serviço público, mas nunca me apropriei de dinheiro público e nunca recebi o que não me era devido e assim me portei porque meus pais me criaram dentro de rígidos e salutares princípios éticos e morais. Aprendi com meus pais que devemos buscar sempre melhorar, mas que essa busca pela melhora tem como limite a ética, a moral, a probidade, a honestidade. Aprendi com meus pais que vale a pena ser honesto.
Tudo o que aprendi com meus pais, transmiti aos meus filhos que também são pessoas probas, honestas e fico muito preocupada quando vejo você defendendo o indefensável, defendendo o locupletamento como se fosse algo comum e não como algo reprovável e minha preocupação se deve ao fato de que você, se não for estéril, deverá procriar e fico preocupado com uma criança criada por você, dentro dos seus padrões de certo e errado, porque, pode ser que você esteja preparando um ser para vir a ser o que você é e defender o que você defende e aí continuaremos a ter muito trabalho para combater falcatruas.

Anônimo disse...

Ao Jorginho.
Eu te trato no diminutivo por um único motivo: TEU CARÁTER É DIMINUTO, sendo assim, vai Jorginho vai! Foste mas deixate aqui o depoimento de quem prima pela falta de ética e probidade. Pensas tu, que todo mundo vive tirando partido de falcatruas e glamourizando o dinheiro fácil, roubado do erário? Essa pessoa és tu, e não confunde os que primam pela honestidade (que deves achar que é a minoria, né?) e olham bem dentro dos olhos de seus filhos sem ter vergonha daquilo que tu valorizas.
Luz Diaz