LÚCIO FLÁVIO PINTO
Espero colocar nas ruas, nesta quarta-feira, 10, o 6º dossiê do Jornal Pessoal. Com 60 páginas, R$ 10, tem por título “O Pará parou (quem defende o Pará?)”. Essa edição especial parte de um caso concreto, o meu. Mas tenta mostrar que há um interesse muito maior por parte daqueles que tentam impedir que eu continue a exercer o jornalismo que pratico. Não querem que as informações que veiculo se tornem acessíveis. Sem essas informações, a sociedade fica desinformada e ainda mais à mercê daqueles que tomam as decisões de interesse coletivo, voltados para a satisfação de pessoas, grupos ou empresas, não do povo.
Além de denunciar o papel nocivo desempenhado pela justiça nessa história, exemplifico situações em que, mais bem informado, talvez o povo paraense tivesse conseguido impedir que se consumassem atos lesivos aos seus direitos, que lhe estão a causar perdas contabilizáveis em dezenas e dezenas de bilhões de reais. Lesão que responde pela triste situação do Estado, privado dos recursos que lhe possibilitam, se bem utilizados, sair da condição de inferioridade em que se encontra, no velho modelo colonial.
Espero que o objetivo desta publicação seja alcançado: protestar contra a ignomínia que me foi imposta pelo poder judiciário do Pará, de pagar R$ 25 mil de indenização ao maior grileiro do mundo, o empresário Cecílio do Rego Almeida, justamente quando a grilagem fica comprovada no âmbito de outra instância judicial, a federal. Do protesto, este dossiê passa a uma atitude mais geral: a de servir a uma melhor história para o Estado e a Amazônia.
4 comentários :
Infelizmente, nossa população não atenta prá essas situações. A luta é desigual, pois o povo é alienado. O perigo é ainda maior, com o crescimento das igrejas evangélicas, cujos pastores sem escrúpulos se aproveitam prá influenciarem na política. Nessa esteira, a católica perdeu a vergonha na cara, e também já se prostituiu. Mas devagar a gente chega lá. Graças a pessoas como você e esse valoroso paraense Lúcio Flávio.
O PARA POUCO SAIU DO LUGAR DEPOIS QUE VIROU ESTADO...
Pq o jornalista não ingressa com uma ação rescisória ?? Nesta ele terá a chance de chegar às instâncias superiores (sem deixar de juntar documentos e pagar custas),e poderão rever seu caso. Não dá pra contar com a imparcialidade e justiça do TJ.
De tanto protegerem a corrupção o judiciário e mp estão sendo vítimas das cobras criadas por eles, o mp pode perder o poder de investigação e o supremo deixar de dar a palavra final sobre vários temas. Represália por não terem rezado a cartilha dos corruptos. E o povo se.....
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