segunda-feira, 29 de abril de 2013

FEIRA PAN-AMAZÔNICA – Os pioneiros

        Mas é oportuno lembrar, como reconhecimento aos pioneiros de um passado sequer remoto, aquelas feiras que lhe foram precursoras, inclusive quando desafiavam o status quo consagrado pela ditadura militar, para que os jovens de agora não desconheçam a importância da oportunidade que lhes é oferecida. Tanto quanto é oportuno reconhecer aqueles que contribuíram em viabilizar as primeiras feiras do livro realizadas com apoio oficial, das quais participavam – ontem como hoje - nomes de expressão nacional da literatura brasileira.
        E os nomes desses pioneiros não são tantos, assim, que custe lembrar. Os pioneiros em investir na realização das feiras foram Raimundo Antônio Jinkings e Neyro Rodarte, livreiros que marcaram época em Belém. Jinkings é falecido e Neyro abandonou o ramo. Os governos estaduais tornaram-se sensíveis à pregação deles a partir da redemocratização, cujo marco no Pará é a eleição pelo voto direto de Jader Barbalho, do PMDB, como governador, em 1982. A partir daí sucederam-se as feiras dos livros, nem sempre com a regularidade desejada, por conta do vaivém da gangorra do poder.

2 comentários :

ELIAS RIBEIRO PINTO disse...

Prezado Barata:
Não posso deixar de lhe cumprimentar pela lembrança desses dois personagens tão importantes para uma história cultural de Belém, em particular, das livrarias. Tive a felicidade de privar da amizade dos dois e até de ser auxiliar do Neyro.
Cordialmente,
Elias Ribeiro Pinto

Anônimo disse...

o hábito arcaico de se esconder a historia real para sobrepor a historia oficial apenas, ainda é um dos entraves da nossa cidadania e para sermos donos da nossa historia.Deixamos oportunistas nos levarem a memoria e nada fazemos.Quem perde sao as novas gerações