Obstinado, o deputado federal tucano Zenaldo Coutinho (foto), o prefeito eleito de Belém, parece determinado a pinçar de uma das entidades representativas dos médicos do Pará o futuro secretário municipal de Saúde. Diante da recusa da presidente do CRM/PA, o Conselho Regional de Medicina do Pará, Fátima Couceiro, ele teria se fixado no nome de Joaquim Ramalho, descrito como um ortopedista de mão cheia, mas de parca competência como administrador.
Pelas circunstâncias sob as quais se deu o convite a Fátima Couceiro, Zenaldo despertou a suspeita de que pretenda engessar as entidades médicas do Pará, ao ungir como secretário municipal de Saúde o dirigente de uma delas, apostando no corporativismo da categoria para mantê-las dóceis em relação à nova administração. O convite foi formulado em uma reunião a porta fechadas, na qual o prefeito eleito deveria ouvir as reivindicações dos médicos. Ao invés disso, mais falou do que ouviu, após fazer o convite a Fátima Couceiro.
Fonte do blog aposta que, pelo seu próprio coeficiente de vaidade, Joaquim Ramalho, que é conselheiro do CRM/PA, deverá ser receptivo ao convite. “Falta-lhe, por conta da vaidade, o apego a questão de princípios que pauta a doutora Fátima Couceiro”, avalia uma fonte do próprio CRM/PA.
A conferir.
8 comentários :
Dra Fátima é muito séria pra se envolver em politicagem.
Zenaldo Foi esperto; colocou a batata quente na mão do CRM pra resolver o caos da saúde de Belém!!!Pra depois dizer eu dei chance e colocar quem ele queria!!!
Colocar a saúde de Belém não mao de uma pessoa que nunca foi gestor publico?
O que se espera que aconteça na saúde pública municipal de Belém depois que o CRM plantar lá um representante seu:
1º) Aumentos isolados dos valores pagos por plantões desta categoria.
2º) Aumento daqueles contratos generosos com cooperativas médicas (aqueles em que o especialista embolsa uma grana e manda acadêmicos ou novatos no lugar dele).
3º) Greves relâmpago ensaiadas com diretores de órgãos para lhes serem cencedidas vantagens dois dias depois destas.
4º) Absenteísmo justificado de "n" formas.
5º) Acobertamento mútuo das negligências e irresponsabilidades médicas, como foi o caso daquele nefrologista (ou de seu substituto eventual na sala de cirugia)que matou uma jovem senhora no H. Ofir Loiola ao tentar extrair pela cânula um cálculo renal coraliforme de tamanho bem acima do máximo indicado para este procedimento, resultando em hemorragias e sepse.
6º) Aumento das cargas horárias concomitantes e dos "rodízios" de presença e ausência nos empregos que ocupam.
7º) Acobertamento de abuso sexual - como fez o presidente do sindicato ao defender médico que abusara de paciente na Santa Casa há alguns anos.
Zenaldo Perdeu uma grande oportunidade de romper com o coorporativismo da classe medica em Belém; pra Resolver a saúde tem que ser GESTOR; aliás é melhor que nem seja médico!!!!!!
Esse Joaquim tem fortes ligações com a Unimed e Porto Dias; tá explicado então???? já tão de olho no SUS!!!!
Só vou aplaudir se as faltas dos médicos forem verdadeiramente anotadas e descontadas de seus salários. Fora disso é brincar de gestor e enganar a população mais uma vez!
....Padrão, desde as compras a té a liberação de uso de equipamentos e medicamentos, como acontece na rede privada, controle de ponto e rigoroso controle de qualidade no atendimento, ou seja, gestão profissional, concordo que deve-se colocar um gestor profissional preferencialmente que não seja médico, afinal, gestão é coisa de administradores, contadores, economistas e gestores de saúde, cabe aos médicos fazer seu trabalho com qualidade e deixar a gestão de processos para quem sabe fazer. Ah e um pouquinho de vergonha na cara porque a imprensa mostra com frequência, e se o prefeito não tem vergonha de ver que a saúde na sua gestão se encontra como a de Belém tá hoje é porque não tem escrúpulo e se não o tem não pode ser prefeito.Na dúvida Zenaldo, pede uma ajuda pro seu amigo Sidney.
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