O processo criminal, que culminou com a condenação de Tom Farias e seus comparsas, é de 2006 e a notícia completa, inclusive com o inteiro teor da sentença, pode ser acessado pelo link abaixo:
O episódio é revelador da mais absoluta ausência de preocupações éticas por parte da administração do governador tucano Simão Jatene, o Simão Preguiça. Quando Tom Farias foi nomeado secretário adjunto de Inteligência e Análise Criminal da Segup, já estava sob as graves suspeitas de corrupção que desembocaram na sua condenação. Mesmo merecendo o benefício da dúvida, como beneficiário da inocência presumida, a natureza do cargo que ocupava sugere, como condição sine qua non para ser nomeado, a ausência de qualquer dúvida sobre a probidade do eventual postulante.
Tudo bem que estamos tratando de um governo que tem, dentre seus aliados, um bicheiro transmutado em senador, Mário Couto, sob uma avalancha de suspeitas de improbidade, suscitadas por sua passagem como presidente da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. Mas não custa nada um mínimo de decoro, diante do conjunto da sociedade, em respeito ao contribuinte que é quem banca a gastança da máquina administrativa pública.
A propósito, segue abaixo a transcrição de nomeação de Tom Farias, pelo governador Simão Jatene.
DECRETO
O GOVERNADOR DO ESTADO RESOLVE:
nomear, de acordo com o art. 135, inciso V, da Constituição Estadual, combinado com a Lei nº 7.584, de 28 de dezembro de 2011, ANTÔNIO CLÁUDIO FERNANDES FARIAS para exercer o cargo de Secretário Adjunto de Inteligência e Análise Criminal, com lotação na Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, a contar de 1º de janeiro de 2012.
PALÁCIO DO GOVERNO, 23 DE JANEIRO DE 2012.
SIMÃO JATENE /Governador do Estado
(publicado no DOE 24/01/2012 – terça-feira – caderno 1 - 9)
Um comentário :
É que um dos pré-requisitos para ser nomeado para um cargo de destaque pelo Simão Preguiça, é estar sob investigação ou,até mesmo, já ter sido condenado pela justiça. Eita governozinho sem-vergonha...!!!
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