“Barata, sou mais um cidadão belenense indignado com toda essa sacanagem que os nossos políticos praticam ao longo de seus mandatos, e tenho acompanhado bem de perto as mais novas práticas adotadas pela atual administração da Prefeitura de Belém, dirigida pelo ilustre prefeito Duciomar Costa. Este parece que resolveu, no fim de seu mandato, realmente trabalhar. Estranho, pois em meio a tantas exonerações publicadas, também há inúmeras licitações e contratos sendo formalizados a torto e a direito. Porém tenho atentado principalmente para as concorrências públicas, com outorga de concessão, que têm seus valores de contratos estimados em somatórios astronômicos, como foi o caso da concorrência do lixo, com custo estimado de mais de R$ 850 milhões, onde mesmo com uma liminar judicial proibindo o certame, este aconteceu. Estranho, né? Ai vai um link com informações sobre a realização da licitação: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N29287 “
O desabafo é de internauta anônimo, ao comentar a concorrência pública nº 27/2012, prevista para 26 de novembro último, sobre outorga de concessão, em caráter de exclusividade, dos espaços publicitários públicos a uma só empresa. “Estranho, né?”, observa o internauta, que salienta: “Essa licitação já deveria ter ocorrido, porém já foi revogada várias vezes. Antes era apenas mídia embarcada, como pode-se observar nos avisos de revogação das concorrências públicas nº 08/2012, revogada no dia 14/06/2012; a de nº 22/2012, revogada no dia 02/10/2012; e a de nº 25/2012, que aconteceria dia 19/11/2012, foi revogada no dia 08/11/2012, data posterior à publicação da nova concorrência, de nº 27/2012, que foi publicada dia 25/10/2012, marcada para acontecer dia 26/11/2012. “Estranho, né?”, reitera o internauta anônimo, na sua denúncia “Pode-se observar ainda que nas licitações revogadas o objeto era apenas envolvendo mídia embarcada nos transportes públicos. A nova licitação prevê, conforme seu objeto, concessão em caráter de serviço público para fornecimento, instalação, manutenção e recuperação de relógios termométricos com painel de mensagens variadas; poste com placas de sinalização de logradouros públicos afixados em muros e paredes; conjunto de mobiliário urbano – abrigos de ônibus, pórticos, direcionadores de pedestres, lixeiras e bancos de praças, com permissão para exploração de espaços publicitários nesses equipamentos e em mídia embarcada a terceiros em caráter de exclusividade – Secon.”
“Como todos podemos observar, a fatia do bolo ficou bem maior. Acho que seria o bolo todo! Estranho, pois são outorgas com valores absurdamente altos e com contratos longos, de 25 anos”, acrescenta.
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