A perdurar esse quadro, não há como tornar palatável o discurso do governador Simão Jatene, ao conclamar um pacto pelo Pará, para organizar as finanças do Estado. Ele não soa convincente nem mesmo quando revela que as dívidas a curto prazo, legadas pelo governo Ana Júlia Carepa, chegam a R$ 615 milhões, e que o orçamento deste ano está comprometido por dívidas herdadas da ex-governadora petista. O discurso de tintura algo messiânica do governador fica irremediavelmente comprometido diante da realidade objetiva e do passado recente.
Ao fim e ao cabo dos seus 12 anos de hegemonia política no Pará, entre 1995 e 2006, a tucanalha legou obras faraônicas, tão a gosto dos ávidos empreiteiros, de apetite pantagruélico, como a Estação das Docas, e tirou do papel projetos que dormitavam esquecidos nas gavetas do poder, tal qual a alça viária, de indiscutível importância, mas de acabamento chinfrim. Pior: as fanfarras da propaganda enganosa, financiada com recursos subtraídos de destinação mais nobre, para fazer a prosperidade de gente do jaez de Orly Bezerra, o marqueteiro-mor da tucanalha paraense, não conseguiram escamotear índices sociais pífios. No caso de Simão Jatene, em seu primeiro mandato, de 2003 a 2006, os cinco hospitais regionais feitos foram construídos a toque de caixa e alguns dos quais inaugurados sem que estivessem sequer aparelhados, a exemplo do que ocorreu em Santarém. Na época, em uma passagem definitivamente menor de sua biografia, Simão Jatene obteve a anuência da prefeita de Santarém, a petista Maria do Carmo Martins, para inaugurar o hospital, sob a promessa de que em seguida liberaria os recursos destinados a aparelha-lo. Compromisso que não honrou, recorde-se.
Ao fim e ao cabo dos seus 12 anos de hegemonia política no Pará, entre 1995 e 2006, a tucanalha legou obras faraônicas, tão a gosto dos ávidos empreiteiros, de apetite pantagruélico, como a Estação das Docas, e tirou do papel projetos que dormitavam esquecidos nas gavetas do poder, tal qual a alça viária, de indiscutível importância, mas de acabamento chinfrim. Pior: as fanfarras da propaganda enganosa, financiada com recursos subtraídos de destinação mais nobre, para fazer a prosperidade de gente do jaez de Orly Bezerra, o marqueteiro-mor da tucanalha paraense, não conseguiram escamotear índices sociais pífios. No caso de Simão Jatene, em seu primeiro mandato, de 2003 a 2006, os cinco hospitais regionais feitos foram construídos a toque de caixa e alguns dos quais inaugurados sem que estivessem sequer aparelhados, a exemplo do que ocorreu em Santarém. Na época, em uma passagem definitivamente menor de sua biografia, Simão Jatene obteve a anuência da prefeita de Santarém, a petista Maria do Carmo Martins, para inaugurar o hospital, sob a promessa de que em seguida liberaria os recursos destinados a aparelha-lo. Compromisso que não honrou, recorde-se.
2 comentários :
Nos quatros cantos do Estado a conversa é a mesma. a sociedade confiou no Governador Simão Jatene, após a elelição vem a decepção.
Ele chamou todos os adversários, entregou o governo e deu um thalzinho pra população.
O Senhor estava certo Dr. Jatene quando fez o discurso de posse, que essa era a última oportunidade dessa geração.
Viúvas do poder II.
Nada me revolta mais que o empreguismo pré-eleitoral e ao nepotismo, explícito ou cruzado.
Vejam só Rosi Bauduino (SEDES), o marido dela o RAIMUNDO RAIOL LOPES e a filha estão na SEDUC.
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