segunda-feira, 17 de outubro de 2016

ELEIÇÕES – Maneschy também na linha de tiro

Carlos Maneschy: o alvo oculto do surto censório de Zenaldo Coutinho.

O recurso de Zenaldo Coutinho, do PSDB, impedindo que a jornalista Úrsula Vidal e o deputado estadual Lélio Costa participem do programa eleitoral de Edmilson Rodrigues, do PSOL, não chega a mencioná-lo, mas obviamente também mira no peemedebista Carlos Maneschy, ex-reitor da UFPA, a Universidade Federal do Pará. Excluir Maneschy do interdito proibitório faz parte das idiossincrasias tucanas, no pressuposto de que mencioná-lo significaria reconhecer a força da liderança do senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará e a mais longeva liderança política da história do estado. Filho e herdeiro político de Jader, Helder Barbalho, ministro da Integração Nacional do governo do presidente Michel Temer, deverá ser o candidato do PMDB ao governo estadual, em 2018, ao qual também almejam disputar, pelo PSDB, o próprio Zenaldo Coutinho e Manoel Pioneiro, reeleito prefeito de Ananindeua.

Ao contrário do deputado estadual Lélio Costa, do PC do B, que não ultrapassou minguados 5.900 votos, a jornalista Úrsula Vidal, da Rede Sustentabilidade, embora neófita em disputas majoritárias, acabou o primeiro turno em quarto lugar, cacifada por expressivos 79.978 votos, o que faz dela, em tese, uma respeitável cabo eleitoral de Edmilson. Um cacife nada desprezível é também exibido por Carlos Maneschy, que igualmente fez sua estreia na arena eleitoral, como candidato do PMDB a prefeito, obtendo 75.401 votos e acabando em quinto lugar.

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