Professor Manoel Ovídio: nota de solidariedade em tom ácido. |
“A única nota de repúdio
que defendemos é contra Jatene e seus asseclas! E a única punição que o
sindicato deve exigir é a prisão de Jatene por não respeitar a ordem judicial
de pagar o nosso piso de 2016!” E com este desabafo, feito em tom ácido, que é
arremata a nota de repúdio emitida pelo LUTE, Luta Unificada dos Trabalhadores
em Educação, um coletivo de docentes, criticando acidamente a investida da
direção do Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado
do Pará, contra o professor Manoel Ovídio Franco Carvalho, diretor geral da
sub-sede da entidade em Ananindeua, eleito com 40% dos votos.
Alvo de uma nota de
repúdio pelo Conselho de Representantes e intimado a se retratar, o professor
Manoel Ovídio Franco Carvalho está sendo penalizado por críticas à direção do
Sintepp, majoritariamente atrelada a APS, Ação Popular Socialista, uma das
facções do PSOL, o Partido Socialismo e Liberdade, suspeita de se locupletar na
esteira do aparelhamento do sindicato, de acordo com denúncia protocolada no
MPE, o Ministério Público do Estado do Pará. Ele é acusado de ter sido supostamente
“leviano”, ao criticar a atual diretoria do sindicato por priorizar a campanha
eleitoral em detrimento da mobilização pelas reivindicações da categoria. A
crítica coincide com a candidatura a prefeito de Ananindeua, pelo PSOL, de Alberto
Ferreira de Andrade Júnior, o Beto Andrade, um dos coordenadores gerais do
Sintepp. Ao contrário do professor Manoel Ovídio Franco Carvalho, que leciona
nas redes estadual e municipal de ensino e ainda assim é dirigente sindical, Beto
Andrade embolsa mensalmente uma complementação salarial, estimada entre R$
1.500,00 e R$ 2 mil, paga pelo sindicato, para que dedique-se, sem prejuízos
salariais, ao mandato sindical, em função do qual é inclusive liberado de suas
atividades docentes, embora garantida a remuneração, conforme faculta a lei.
Um comentário :
O Sintepp é o DOI CODI da educação...
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