Zenaldo, do PSDB: político profissional, que jamais trabalhou na vida. |
Zenaldo Coutinho, o prefeito candidato à
reeleição, dispensa apresentações. Vereador de Belém, deputado estadual, quando chegou a ser presidente da Assembleia Legislativa, deputado federal e depois prefeito da capital paraense, ele se notabiliza por
jamais ter tido um emprego na vida. Ou seja, fez carreira como vagabundo
profissional, sem ostentar sequer o mérito de revelar-se um administrador
minimamente competente. Às vésperas das eleições, ele deflagrou uma avalancha
de frentes de trabalho, para dissimular o imobilismo que marcou sua
administração na Prefeitura de Belém, apostando na prestidigitação eleitoral,
turbinada pela utilização da máquina administrativa estadual pelo seu patrono
político, o governador tucano Simão Jatene, a quem almeja suceder.
Para além dos percalços históricos que
herdou, agravados pelos desmandos do seu antecessor, o ex-prefeito Duciomar
Costa (PTB), o nefasto Dudu, uma
linha auxiliar do PSDB, Zenaldo muito colaborou para o sucateamento que colocou
Belém como a terceira pior cidade para se viver em termos de qualidade de vida, dentre as capitais
brasileiras, atrás apenas de Macapá e Porto Velho, segundo critérios que consideram
mobilidade urbana, condições ambientais e habitacionais, infraestrutura e
serviços coletivos urbanos. A classificação está em um estudo do Instituto
Observatório das Metrópoles, revelado com exclusividade pela jornalista Luiza
Mello, correspondente em Brasília do Diário
do Pará, o jornal do grupo de comunicação da família do senador Jader
Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará. A matéria foi publicada na edição desta última quarta-feira, 28, do Diário do Pará.
A desfaçatez de Zenaldo Coutinho em
postular a reeleição, a despeito da pífia administração que protagonizou como
prefeito, é compatível com sua vida pregressa. Afinal, ele é capaz de manter com
recursos públicos o Instituto Helena Coutinho, supostamente voltado para fins
sociais, mas que acaba servindo, ao fim e ao cabo, como um comitê de campanha
permanente, a serviço de suas conveniências políticas.
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