Deputado Éder Mauro, do PSD: claras dificuldades em lidar com ideias. |
No cenário que se apresenta, fica
cristalino que Éder Mauro desponta como o mensageiro das simplificações, com
claras dificuldades de lidar com ideias, maiores até que aquelas que enfrenta
no uso do vernáculo. Falta ao candidato aquela intimidade mínima com soluções
capazes de aplacar os problemas da cidade, para além das prestidigitações
eleitoreiras. Nada mais natural do que concluir que desse desconhecimento
esteja contaminado seu entorno, refletido no discurso do candidato, ou reflexo
da estultícia deste.
De resto, para quem postula administrar uma
cidade problemática como Belém, os antecedentes e o discurso do candidato do
PSD não sugerem aquele equilíbrio indispensável a um prefeito. Ameaça, falsidade ideológica, estelionato e até crime de tortura, por
exemplo, constam das suspeitas que recaem sobre Éder Mauro, réu em duas ações
penais (989 e 967) e investigado em um inquérito (4191), detalhados pelo site Congresso em Foco. “Quero dizer a você, paraense, que tudo o que fiz como polícia
e que faço até hoje foi para defender você, foi para defender a sua família,
foi para defender o cidadão de bem”, justificou-se, a propósito, em um vídeo
postado na sua página no Facebook. “Bandido é bandido e eu sempre tratei
bandido como bandido”, acrescentou no mesmo vídeo, em uma declaração que está
longe de afastar as suspeitas que sobre ele recaem.
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