Aberto Andrade: entre o sindicato, do qual embolsa uma aprazível complementação salarial, e a campanha eleitoral em Ananindeua. |
Não por acaso, ambos os
coordenadores gerais do Sintepp - Alberto Ferreira de Andrade Júnior, o
Beto Andrade, e José Mateus Rocha da Costa Ferreira – dividem-se, hoje,
entre o sindicato e atividades extra-sindicais. Ambos, cabe sublinhar, embolsam
mensalmente uma expressiva complementação salarial, estimada entre R$ 1.500,00
e R$ 2 mil, saída dos cofres da entidade, para que dediquem-se, sem prejuízos
salariais, ao mandato sindical, em função do qual são inclusive liberados de
suas atividades docentes, embora garantida a remuneração, conforme faculta a lei. Beto Andrade é candidato a prefeito de Ananindeua
pelo PSOL. José Mateus dedica-se a um curso de mestrado na UFPA, a Universidade
Federal do Pará, cuja edital exige dedicação em tempo integral, que ele não
contempla. Nenhum dos dois, ao que se saiba, licenciou-se do sindicato e abriu
mão da complementação salarial que recebem do Sintepp.
Beto Andrade, diga-se, é
acusado de ter embolsado em duplicidade a complementação salarial paga pelo
Sintepp, como coordenador geral e diretor da representação de Ananindeua do
sindicato. Beto Andrade sugere ter um padrão de vida confortabilíssimo, para dizer o mínimo, em se tratando de um professor da rede pública de ensino: ele fez uma doação de R$ 8 mil para a campanha do vereador de Belém pelo PSOL Sérgio Carneiro, quando este foi candidato a deputado estadual nas eleições de 2014. Naquelas eleições, os demais diretores que igualmente militam na APS também contribuíram financeiramente para a campanha de Carneiro, que em passado recente atuou como assessor político do Sintepp, sendo devidamente remunerado para tanto. Tamanha disponibilidade financeira, por professores da rede pública de ensino, suscitou a suspeita de desvio de recursos do sindicato, mascaradas de doações eleitorais, para a campanha do vereador do PSOL.
Um comentário :
Esse Beto além de tudo defende temporários e desvios de função,caso da educação especial.um cara que por um lado faz protesto contra ilegalidade por outro colabora com ela.existe um processo para tirar professores ilegais da educação especial na justiça e ele ,em nome do sindicato foi defender os ilegais.é um imoral!
Postar um comentário