O sargento Varley Botelho dos Santos, que juntamente com o soldado José
Clodoaldo de Oliveira Junior coagiu e constrangeu Osvaldo de Nazaré Bezerra da
Silva, funcionário
da Marcus V. Arrais Representações Limitadas, também oferece um relato gracioso. Inquirido, o sargento Varley
Botelho dos Santos alega que, a 5 de outubro de 2015, encontrava-se de serviço,
no comando de uma viatura, juntamente com o soldado José Clodoaldo de Oliveira
Junior, quando, ao trafegar em frente à agência do HSBC, teria sido abordado
pelo major PM Franco, que encontrava-se à paisana e solicitou-lhe apoio para a
abordagem de um suspeito de estar portando ilegalmente uma arma de fogo. O
sargento, em sua versão, relata que após revistar o suspeito, a quem determinou
que levantasse a camisa, tratou de liberá-lo, tendo avistado no local soldado Caio
de Menezes Belo, lotado na Assessoria Militar da Alepa, à disposição do
gabinete do deputado Neil Duarte de Sousa, o coronel Neil.
A respeito, o Ministério Público salienta que o sargento relata, no
boletim de ocorrência, que o episódio decorreu de uma “denúncia anônima”,
omitindo os fatos tal qual relatados quando inquirido, o que configura omissão
dolosa. O promotor de Justiça Militar Armando Brasil também destaca que, “de
forma bastante insólita”, o sargento Varley Botelho dos Santos não comunicou o
ocorrido ao CIOP, o Centro de Operações Integradas, órgão que gerencia
as ocorrências e o deslocamento de viaturas, “evitando assim que seus
superiores hierárquicos tomassem conhecimento dos fatos”.
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